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Petrobras (PETR4) firma acordo para reduzir custo do gás em 2025

O aditivo ainda precisa ser aprovado pela Agenersa (Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro)

Petrobras
Petrobras / Foto: Agência Petrobras/Geraldo Falcão

A Petrobras (PETR4) fechou um acordo com a Naturgy, distribuidora de gás natural do Estado do Rio de Janeiro. O documento trata do acréscimo de um aditivo ao contrato que reduz o custo do gás a partir de 1º de janeiro de 2025.

Segundo a Naturgy, o aditivo ainda precisa ser aprovado pela Agenersa (Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro) e terá vigência de dois anos.

Caso aprovado, o acordo será a segunda redução no valor da molécula neste ano, como apontou a Naturgy, substituindo o primeiro, firmado em junho.

A redução do custo funciona por faixas do volume contratado. Caso a Naturgy consuma entre 60% e 90% do volume contratado com a Petrobras, o valor da molécula será de 11% da cotação do petróleo Brent (referência global para a commodity).

O contrato original previa o custo de 13,5% do Brent. No primeiro aditivo, firmado em junho, foi acordado o custo de 11% do Brent para consumos entre 60% e 105% do volume contratado.

A Petrobras prevê investimentos de cerca de US$ 8 bilhões na ampliação da oferta nacional, com a construção de novas infraestruturas em projetos próprios e em parcerias, que poderão agregar mais de 30 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural ao mercado nacional ao longo dos próximos anos. As informações foram obtidas pelo Valor.

Petrobras (PETR4): Goldman reitera recomendação de compra

O banco norte americano Goldman Sachs reiterou recomendação de “compra” para as ações da Petrobras (PETR4), com estimativas ajustadas após a divulgação do Plano Estratégico 2025-2029 da companhia.

Além disso, o banco considerou a depreciação do real ante o dólar e o cenário macroeconômico atualizado. Em sua avaliação também teve destaque um rendimento de dividendos da Petrobras de 14% em 2025 e de 12% para os próximos três anos.

O novo plano implica em valores superiores a pagamentos de arrendamento que foram orientados anteriormente em 55-60 bilhões em comparação com os US$ 35-40 bilhões anteriores de 2024-28, enfatizou o Goldman. 

“Como discutimos em nota, isso por sua vez poderia impor um limite no espaço para a distribuição potencial de dividendos extraordinários daqui para frente”, destacam os analistas Bruno Amorim, Guilherme Costa e Guilherme Bosso, em relatório.