Entre as favoritas

Petrobras (PETR4): JP Morgan eleva recomendação para compra

Segundo o banco, a companhia se destaca como uma produtora de custo muito baixo, o que significa sólidos rendimentos de fluxo de caixa livre

Petrobras
Foto: Divulgação

O JP Morgan elevou a recomendação da Petrobras (PETR4) de neutra para compra, devido ao seu baixo custo de produção e forte fluxo de caixa livre. O preço-alvo da ação PETR3 foi elevado de R$ 43 para R$ 45, enquanto, da PETR4, foi de R$ 40,50 para R$ 46,50.

O preço-alvo ADRs (recibo de ações negociados na Bolsa de Nova York) foi elevado de US$ 16,50 para US$ 19 (potencial de alta de 28%) e, para os ADRs PBR-A, de US$ 15,50 para US$ 18 (potencial de 33%).

Os analistas do JP Morgan reforçaram que, embora sigam preocupados com possíveis mudanças estratégicas que podem reduzir o fluxo de caixa livre da Petrobras (PETR4), a companhia se destaca como uma produtora de custo muito baixo.

De acordo com a avaliação, “é inegável que a empresa será capaz de entregar rendimentos atrativos de FCF (fluxo de caixa livre) mesmo em um cenário de preços mais baixos do petróleo”.

O banco destacou ainda que a nova gestão da empresa tem respeitado até agora as políticas de preços e dividendos.

Petrobras (PETR4) e Prio (PRIO3) entre as favoritas

A Prio (PRIO3) figura, ao lado da Petrobras (PETR4), como as principais escolhas de brasileiras na cobertura de petróleo e gás da América Latina.

O JP Morgan tem recomendação de compra para a Prio (PRIO3) e preço-alvo de R$ 62. Segundo o banco, “os céus estão mais claros à frente”, apoiando a geração atrativa de fluxo de caixa livre.

O banco vê a Prio como uma alternativa de risco-retorno muito atrativa, combinando um histórico sólido, geração de caixa atrativa e crescimento potencial com os planos de desenvolvimento de Wahoo e Albacora Leste.

A expectativa é de que os atuais contratempos de produção em Albacora se normalizem até 2024 e que Wahoo inicie a produção no 2T25, contribuindo para o crescimento operacional.

O JP Morgan estende a recomendação de compra para a Brava Energia (BRAV3), empresa resultante da fusão entre 3R Petroleum e Enauta, com preço-alvo de R$ 42, e para a PetroReconcavo (RECV3), com preço-alvo de R$ 28.

Em relação à primeira, o banco a coloca como a mais diversificada entre as juniores, mas com risco operacional nos campos maduros. Já sobre a segunda, o JP Morgan destaca que a petroleira fornece uma sólida geração de fluxo de caixa a uma avaliação descontada.