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Petrobras (PETR4): Justiça nega pedido de adiamento da posse de Magda 

Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

A Justiça Federal recusou um pedido de liminar que exigiria que a Petrobras (PETR4) convocasse uma AGE (assembleia geral extraordinária) para facilitar a nomeação de Magda Chambriard como presidente da empresa.

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A decisão, obtida pelo Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), faz parte de uma Ação Civil Pública (ACP) movida pelo deputado estadual de São Paulo Leonardo Siqueira (Novo).

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Caso fosse aprovada, a medida atrasaria a transição na Petrobras (PETR4) e acarretaria um custo milionário à estatal devido à necessidade de uma nova assembleia, poucas semanas após a última reunião ordinária (AGO) realizada em 25 de abril.

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O juiz federal Paulo Cezar Neves Junior, da 21ª Vara Cível Federal de São Paulo, foi o responsável pela negativa.

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Embora a decisão tenha sido registrada no sistema eletrônico da Justiça Federal apenas ontem, 17, ela foi proferida no início da noite de quinta-feira (16), um dia após o pedido do deputado. 

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No documento, o juiz também rejeitou a solicitação de análise da situação do conselheiro de administração Rafael Dubeux e de novo afastamento do presidente do conselho, Pietro Mendes.

Decisão apoia processo sucessório direto na Petrobras (PETR4)

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A decisão em primeira instância fortalece a abordagem proposta pelos conselheiros da União e apoiada pelo jurídico da empresa para a sucessão na Petrobras (PETR4): a aprovação de Magda Chambriard como conselheira e sua nomeação como presidente pelo conselho, com posse imediata, dispensando a necessidade de uma assembleia de acionistas.

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Esse método de sucessão foi comunicado ao mercado pela estatal na noite de 15 de maio.

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Atualmente, o conselho aguarda apenas a aprovação da documentação de Chambriard pelos órgãos de governança interna da companhia, um processo que geralmente leva cerca de duas semanas.

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A tese baseia-se no fato de que o ex-presidente da estatal, Jean Paul Prates, renunciou ao cargo sem ser destituído pelo conselho, permitindo que o colegiado escolha um substituto imediato.

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A posse de Prates em janeiro de 2023 ocorreu da mesma maneira, sendo confirmada em uma AGO meses depois.

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