A Petrobras (PETR4) anunciou, em comunicado ao mercado na quarta-feira (15), que não irá convocar uma AGE (Assembléia Geral Extraordinária) para a escolha de Magda Chambriard como membro do Conselho de Administração.
A decisão da companhia está dentro da legalidade e do poder discricionário da empresa. No estatuto da Petrobras, está explícito que é competência do Conselho a eleição da diretoria, o que elimina a necessidade de uma AGE para esse propósito.
Apesar de estar dentro da lei, a confirmação causou chateação nos investidores, que esperavam maior participação no processo de ingressão de Magda.
Acionistas questionam a decisão de não chamar a reunião neste momento deixando-a, possivelmente, só para abril de 2025, quando se realiza a Assembleia Geral Ordinária (AGO).
Magda Chambriard foi indicada pelo MME (Ministério de Minas e Energia) para ocupar a presidência da estatal no lugar de Jean Paul Prates, que anunciou a sua demissão na última terça-feira (14).
Petrobras (PETR4) demite 30 funcionários ligados à Prates
Em mais um capítulo após a saída de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras (PETR4), cerca de 30 funcionários de confiança foram rapidamente desligados, surpreendendo o mercado pela velocidade incomum dessas ações.
Internamente, atribui-se essa diretiva ao Ministério de Minas e Energia (MME), embora o MME tenha afirmado não ter influenciado as demissões.
A onda de demissões na Petrobras (PETR4) começou com o diretor financeiro Sérgio Caetano Leite e o gerente executivo de Relações Institucionais João Paulo Madruga, mas rapidamente se estendeu para incluir funcionários dessa mesma gerência e assessores diretos de Prates.
A rápida substituição dos colaboradores ligados a Prates indica uma estratégia de limpeza dos quadros da estatal, preparando o terreno para a nova gestão liderada por Magda Chambriard.
As mudanças foram conduzidas de forma a destituir alguns funcionários por decisão do Conselho em reunião recente.