A Petrobras (PETR4) anunciou nesta quinta-feira (6) que a diretoria executiva aprovou a reativação da sua fábrica de fertilizantes ANSA (Araucária Nitrogenados S.A.), situada no Paraná. A unidade estava hibernando desde 2020.
A previsão é de que a operação seja reiniciada no segundo semestre de 2025. Conforme o comunicado da Petrobras (PETR4), serão iniciados imediatamente os preparativos necessários para a retomada da fábrica, incluindo a publicação dos editais para a contratação de serviços de manutenção e de materiais críticos.
“Diante da revisão das diretrizes estratégicas da companhia aprovadas no ano passado, o investimento na produção de fertilizantes voltou a fazer parte do portfólio da Petrobras, conforme o Plano Estratégico 2024 – 2028+”, disse a estatal.
Petrobras (PETR4): Moody’s tem avaliação ‘limitada por exposição política’
A Moody’s Rating reiterou, nesta quinta-feira (6), sua classificação “Ba1” para a Petrobras (PETR4), com uma perspectiva estável para manutenção.
A agência de avaliação de risco também declarou que a nota da Petrobras (PETR4) deve permanecer com o mesmo perfil de crédito nos próximos 12 ou 18 meses.
Dessa forma, a avaliação de crédito base para as subordinadas da estatal também segue no mesmo patamar.
Segundo relatório da Moody’s, a manutenção da nota reflete as fortes métricas de crédito da companhia para sua carteira de classificação e seu histórico positivo de melhoria financeira e operacional.
A agência pontuou que acredita que a disciplina financeira e operacional da petroleira seguirá apoiando a geração de caixa, que vai auxiliar a sustentar sua atual estrutura de capital.
“Por outro lado, a classificação da Petrobras é limitada pela exposição da empresa a potenciais mudanças de políticas e ao risco de influência governamental nas decisões de negócios da empresa”, disse o relatório, de acordo com o “Suno”.
A agência acredita que a Petrobras (PETR4) vai manter a classificação estável
A classificação Ba1 da Petrobras (PETR4) está uma escala acima da classificação do Brasil (Ba2 positivo), com base no perfil de crédito fundamental significativamente mais forte da companhia em relação ao seu soberano.
Na avaliação da Moody’s, as mudanças de políticas podem representar um risco de crédito mais alto para a estatal, caso o governo pense em usar a empresa para cobrir déficits fiscais, controlar a inflação e os preços de combustíveis.