Aviação

Petrobras (PETR4) reduz preços do querosene em cerca de 1,5%

O preço do QAV tem sido um dos argumentos usados por companhias aéreas para solicitar auxílio do governo.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Mesmo com a alta do petróleo nos últimos dias, a Petrobras (PETR4) reduziu o preço do QAV (querosene de aviação) em cerca de 1,5% nesta segunda-feira (1º). Os reajustes variam de acordo com o mercado atendido pela petroleira e ficam entre 1,4% e 1,7%.

O petróleo tem apresentado certa volatilidade. Nesta manhã, a commodity registrou queda de 0,09% em relação ao seu último fechamento. Já a Petrobras (PETR4), no início da tarde, por volta das 14h40 (horário de Brasília), apresentava leve alta de 0,37%.

A empresa, em março, havia aumentado o preço do combustível, com variação de 8% a 8,5%. O preço do QAV tem sido um dos argumentos usados por companhias aéreas para solicitar auxílio do governo para o setor, que sentiu muitas perdas durante a pandemia da Covid-19. Em fevereiro, o QAV recuou 0,4%, conforme antecipado pelo “Estadão”.

A pauta sobre as aéreas já tem ocupado espaço para as autoridades. Em 28 de fevereiro, o CEO da Azul (AZUL4), John Peter Rodgerson, anunciou que o governo federal o havia chamado para conversar com o Ministério da Fazenda para observar oportunidades e possibilidades de dar suporte ao setor.

Petrobras (PETR3) e Vale (VALE3): Tebet não vê ingerência 

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou não perceber interferência do governo na Petrobras (PETR3; PETR4). Ainda destacou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava exercendo seu direito ao tentar indicar o ex-ministro Guido Mantega para a Vale (VALE3).

As duas ofensivas foram mal recebidas por investidores e analistas do mercado financeiro, que interpretam essas ações como tentativas do governo de intervir nas empresas, visando subordiná-las aos interesses de Brasília. As declarações da ministra foram feitas durante uma entrevista à CNN no sábado (31).

“Não vejo (interferência na Petrobras). Falou-se muito que a Petrobras perdeu R$ 50 bilhões, o que se recupera em 15 dias, mas ninguém viu que ela teve o segundo maior valor histórico da série dos últimos anos”, disse Tebet.

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