A Moody’s Local reafirmou a classificação de crédito nacional “AAA.br” da Petrobras (PETR4), mantendo a perspectiva estável para a empresa.
Os analistas Danilo Arashiro, Diego Kashiwakura e Gabriel Hoffmann destacaram que a nota reflete a posição de liderança da Petrobras no setor de petróleo e gás, sua elevada eficiência operacional e as substanciais reservas provadas.
A classificação também leva em conta a gestão financeira prudente da estatal nos últimos anos, o que resultou em níveis saudáveis de alavancagem bruta e uma posição de liquidez robusta.
“Também consideramos a relevância estratégica da companhia para a economia do País, sendo uma das principais pagadoras de impostos e dividendos à União”, comenta a agência de classificação de riscos.
Por outro lado, a classificação enfrenta pressão devido à sua vulnerabilidade às flutuações nos preços internacionais do petróleo, além de riscos ligados a questões ambientais, sociais e de governança.
A perspectiva estável reflete a expectativa de que a Petrobras conseguirá manter um desempenho operacional consistente, com indicadores de crédito fortes, enquanto continua alinhada ao seu plano estratégico recentemente apresentado.
Petrobras (PETR4) paga R$ 20 bi em dividendos extraordinários
A Petrobras (PETR3;PETR4) paga nesta segunda-feira (23) os dividendos extraordinários aprovados pelo seu Conselho de Administração em reunião realizada em 21 de novembro. O valor total dos proventos será de R$ 20 bilhões.
Acionistas que estavam na base da companhia até o dia 11 de dezembro receberão R$ 1,55 por ação ordinária e preferencial da Petrobras.
Além disso, na reunião também ficou determinada a distribuição de outros R$ 15,6 bilhões como dividendos intermediários, com base na reserva de remuneração do capital, e R$ 4,4 bilhões como dividendos intercalares.
Em informe divulgado nesta segunda-feira (23), a Petrobras (PETR4) comunicou à Brava Energia (BRAV3) a decisão de rescindir o contrato para venda dos campos de Uruguá e Tambaú, ambas localizadas em águas profundas no pós-sal da Bacia de Santos.
Originalmente, a Petrobras assinou o contrato de US$ 10 milhões em dezembro do ano passado com a Enauta, empresa que se fundiu à 3R Petroleum e virou a Brava Energia.