Produção acelerada

Petrobras (PETR4) sobe lucro em 48,6% no 1º tri e alcança R$ 35,2 bi

A companhia divulgou seu balanço na noite de segunda-feira (12) e deveu o bom resultado a maior produção de petróleo no período

Petrobras
Foto: Agência Petrobras

A Petrobras (PETR4) teve lucro líquido de R$ 35,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025, um avanço de 48,6% ante lucro de R$23,7 bilhões do mesmo período de 2024. A companhia divulgou seu balanço na noite de segunda-feira (12) e deveu o bom resultado a maior produção de petróleo no período e uma taxa de câmbio mais favorável à comercialização.

O lucro ajustado para os três primeiros meses do ano foi de R$ 61,1 bilhões, um pouco abaixo das expectativas dos analistas da Bloomberg, que previam um consenso de R$ 62,2 bilhões. A companhia também divulgou que seu conselho administrativo aprovou pagamento de US$ 11,72 bilhões  em dividendos. A gigante do setor de petróleo vem aprovando dividendos robustos e surpreendeu investidores que temiam o aumento de capital nas despesas.

O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado no trimestre ficou em R$ 61,08 bilhões. A projeção LSEG era de R$ 62,94 bilhões. A receita da petroleira foi de R$ 123, 14 bilhões. 

Resultados financeiros e operacionais da Petrobras em 2025

“Iniciamos o ano de 2025 com resultados operacionais e financeiros robustos, que refletem a capacidade técnica da Petrobras em superar desafios e gerar valor para a sociedade brasileira. Aumentamos a nossa produção em 5,4% em relação ao último trimestre de 2024 e assim alcançamos um caixa de US$ 8,5 bilhões com as nossas operações, que nos permite investir para continuar gerando valor e remunerar os nossos acionistas”, afirmou a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, em nota.

O fluxo de caixa operacional (FCO), que representa a geração de caixa da companhia a partir de suas operações, foi de R$ 49,3 bilhões. Ao anunciar o resultado, a Petrobras também destacou que essa “é uma métrica fundamental para avaliação do desempenho de uma empresa”.

A maioria dos dados disponíveis no balanço vieram alinhados com a expectativa do mercado. O resultado representa um salto também em comparação com os três meses imediatamente anteriores, quando a petroleira registrou prejuízo de R$ 17 bilhões. Na ocasião, as perdas da estatal foram puxadas pela valorização do dólar, que disparou frente ao real no fim do ano passado.