R$ 22 bilhões

Petrobras (PETR4) sobe mais de 2% com aprovação de 50% dos dividendos

O valor total dos proventos é de cerca de R$ 22 bilhões, visto que o montante retido soma R$ 43,9 bilhões.

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

A Petrobras (PETR4) registrou altas após a divulgação de que a Assembleia Geral realizada pelo Conselho de Administração aprovou a proposta da União, que consiste em distribuir 50% dos chamados dividendos extraordinários.

Por volta das 16h08 (horário de Brasília), a Petrobras (PETR4) operava com alta de 2,30%, cotada a R$ 42,18.

O valor total dos proventos é de cerca de R$ 22 bilhões, visto que o montante retido soma R$ 43,9 bilhões.

As discussões referentes a distribuição foram iniciadas em março e gerou certa volatilidade as ações da petroleira, especialmente pelos receios relacionados a interferências políticas na estatal.

O pagamento de 50% do valor podem melhorar a percepção de estabilidade fiscal e econômica do Brasil. Vale lembrar que o governo é acionista maioritário da organização, que teve um lucro de R$ 31,04 bilhões no terceiro trimestre de 2023.

Na perspectiva de Peterson Rizzo, especialista em investimentos da Multiplike, a distribuição dos proventos é positiva para o governo.

“Isso beneficia o governo tanto em termos de reputação quanto de capacidade financeira, proporcionando mais recursos para suas iniciativas e responsabilidades”, explicou ele.

Secretário de Desenvolvimento Econômico da BA pede maior envolvimento da Petrobras na agenda do H2V

Os países europeus não têm os ventos que nós temos. Não têm a radiação solar que é marca de quase todos os estados nordestinos; mas, ainda assim, estão muito mais avançados no desenvolvimento do combustível do futuro: o hidrogênio verde.

Preocupado com esta realidade e com a possibilidade de que o Brasil – e notadamente os estados nordestinos – perca essa enorme janela de oportunidades, o secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Ângelo Almeida, propõe a participação da Petrobras, como braço do Estado, a puxar esse desenvolvimento, impulsionar investimentos. Mas não somente isso: Almeida propõe que a estatal crie uma subsidiária focada integralmente no desenvolvimento de energia renovável.

O gestor disse que vê como muita preocupação o estado atual da produção nacional, pois não enxerga um ambiente de convergência de ações, o que, na visão dele, pode implicar a perda de oportunidades geradas pelas próprias condições geográficas do país. Almeida citou que, apesar das condições brasileiras para avançar, nações europeias, com menos recursos naturais, estão à frente.