Amec

Petrobras (PETR4) tem que justificar eleger conselho sem assembleia

O pedido da Amec ocorre devido à mudança na presidência da Petrobras (PETR4), divulgada em 15 de maio

Petrobras
Petrobras / Foto: Agência Petrobras

A Amec (Associação de Investidores no Mercado de Capitais) divulgou nesta sexta-feira (19) uma nota em que pede esclarecimento da Petrobras (PETR4) sobre a decisão de não realizar uma assembleia extraordinária para a eleição do Conselho de Administração.

O pedido da Amec ocorre devido à mudança na presidência da Petrobras (PETR4), divulgada em 15 de maio, quando Jean Paul Prates deixou de ser presidente da estatal para dar lugar a Magda Chambriard.

Em 31 de maio, a companhia informou ao mercado que havia recebido correspondências de acionistas minoritários pedindo a convocação de uma AGE (Assembleia Geral Extraordinária) para reeleger os membros do conselho.

Isso porque, na petroleira, o diretor-presidente também ocupa o cargo no colegiado. Prates foi eleito pelo sistema de voto múltiplo e, por isso, os demais membros do colegiado que assumiram no mesmo período também deveriam passar por nova eleição, de acordo com o argumento desse grupo de acionistas.

Na ocasião, a Petrobras declarou que o conselho havia decidido não acolher as solicitações dos acionistas para convocar uma AGE.

“Diante dos fatos narrados, depreende-se que a CVM [Comissão de Valores Mobiliários] está analisando possíveis irregularidades em processo administrativo específico iniciado para tal finalidade, manifestando sua visão de que não há justificativa que justifique a não convocação da assembleia a partir da provocação de investidores”, disse a Amec, de acordo com o “Valor”.

“É esperado que a companhia venha a público novamente para esclarecer sua decisão de não convocação e/ou para anunciar a possível data da realização de sua Assembleia Extraordinária”, acrescentou em nota.

Lava-Jato: ex-diretor da Petrobras é condenado a 98 anos de prisão

O ex-diretor de Serviços da Petrobras (PETR4) Renato Duque teve a prisão decretada pela Justiça de Curitiba nesta quinta-feira (18). Ele foi condenado em uma série de processos da operação Laja-Jato cujas penas somam 98 anos de prisão.

Segundo noticiou o G1, Duque não está em Curitiba e, por isso, a Polícia Federal do Paraná contatou a Polícia Federal do Rio de Janeiro, onde ele tem endereço registrado na Justiça.

Duque deixou a prisão no Paraná em 2020, após cinco anos, rumo ao Rio de Janeiro. Em março daquele ano, ele colocou tornozeleira eletrônica.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile