
A Petrobras (PETR4) anunciou, na quinta-feira (3), que investirá R$ 29 bilhões em projetos de refino e no segmento petroquímico no Rio de Janeiro. O investimento inclui a ampliação da produção da Reduc (Refinaria Duque de Caxias) e do Complexo de Energias Boaventura (ex-Comperj).
A companhia confirmou ainda que a Braskem (BRKM5), da qual a estatal é sócia, também investirá R$ 4,3 bilhões na ampliação de sua unidade fluminense de produção de polietileno. Somados, os investimentos chegam a R$ 33,3 bilhões.
“Serão R$ 20 bilhões do valor anterior anunciado em setembro, mais R$ 6 bilhões no BioQAV (bioquerosene de aviação), mais R$ 2,4 bilhões das manutenções programadas que vão acontecer na Reduc nos próximos anos e mais R$ 860 milhões (nas térmicas da Reduc)”, afirmou a estatal em comunicado, de acordo com o InfoMoney.
“Os outros R$ 4,3 bilhões são da Braskem. São investimentos totais, mas, claro, os da Braskem têm a Petrobras também”, explicou o diretor-executivo de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França da Silva.
A petroleira detém 47% do capital da Braskem, controlada pela Novonor (antiga Odebrecht), que está em processo de venda de parte de suas ações.
No Rio de Janeiro, a Braskem possui uma unidade em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, que utiliza gás natural como insumo para produzir polietileno — um plástico utilizado em uma ampla gama de aplicações, como embalagens e peças industriais.
BTG Pactual corta peso de Petrobras (PETR4)
O BTG Pactual ajustou as alocações em Petrobras e Cyrela em sua carteira recomendada de dividendos para o mês de julho.
O banco cortou o peso de PETR4 em 5% e elevou o de CYRE3 também em 5%.
No caso da petroleira, os analistas Bruno Henriques, Luis Mollo e Marcel Zambello admitem que não previram completamente os riscos de queda nos preços do petróleo, impulsionados pela retórica do “Dia da Libertação” de Donald Trump.