A Petrobras (PETR4) deve reduzir em 1,4% o preço médio do gás vendido às distribuidoras a partir de novembro. A afirmação foi feita nesta segunda-feira (14) pelo diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petroleira, Mauricio Tolmasquim, que também comentou sobre os impactos do câmbio.
Com o corte da Petrobras (PETR4), a redução acumulada no gás chegará a 17% desde janeiro de 2023, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu o governo.
“É um objetivo do governo e da Petrobras ter preços mais competitivos para consumidores e ajudar na massificação do gás. O gás é um elemento importante da transição energética porque emite menos“, declarou Tolmasquim, de acordo com o ‘Valor’.
Além disso, o executivo apontou que a diretoria do estatal promoveu uma ampliação das ofertas de possibilidades nos contratos com as distribuidoras do Brasil, de 20 para 48. Esses contratos geram maior flexibilidade para os compradores do gás natural da petroleira.
“A diversificação passa a ser maior e as distribuidoras podem jogar com prazo, flexibilidade, início de fornecimento, local de entrada e indexador. Antes, com essas variáveis, a gente tinha 20 possibilidades de combinação, e o novo pacote acordado passa para 48 possibilidades para as distribuidoras“, disse.
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Petrobras (PETR3;PETR4) deve reduzir investimentos para 2025 em 19%
Fontes próximas às discussões da Petrobras (PETR3;PETR4) contaram à Reuters que a companhia deve reduzir os investimentos previstos para 2025, de US$ 21 bilhões. Uma das pessoas disse que as estimativas iniciais para o ano que vem giram em torno de US$ 17 bilhões, o que representaria um corte de 19%.
Caso essa redução se concretize, será o terceiro ano, pelo menos, que a Petrobras não cumprirá as estimativas iniciais de investimento anual. Em 2023, a companhia investiu menos do que o previsto e reduziu as projeções para 2024.
“Não tem como sair de 14 bilhões em um ano para 21 bilhões no outro. Um aumento de 50% não vai e não tem como acontecer”, disse a fonte na condição de anonimato.
A redução na projeção para 2025 está sendo avaliada dentro da elaboração do novo plano estratégico para o período de 2025 a 2029, previsto para ser divulgado em novembro.
