Acordo com a Enerflex

PetroReconcavo (RECV3) deve abrir unidade de gás natural no RN

A Enerflex já trabalhou com a PetroReconcavo quando foi responsável pela construção da sua primeira unidade de tratamento de gás.

Foto: Divulgação
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A PetroReconcavo (RECV3) comunicou ao mercado nesta segunda-feira (29) que fechou um MoU (memorando de entendimento) com a Enerflex para realizar estudos de viabilidade técnico-econômica para a construção de uma unidade de processamento de gás natural no estado do Rio Grande do Norte.

A Enerflex já trabalhou com a PetroReconcavo (RECV3) quando foi responsável pela construção da primeira unidade de tratamento de gás da empresa, chamada de UTG São Roque.

A companhia global Enerflex tem sede no Canadá e possui operações em mais de 20 países, fornecendo equipamentos e soluções de processamento, compressão de gás natural, além de outros serviços.

Eneva (ENEV3) e PetroReconcavo (RECV3) negam rumores de fusão

Eneva (ENEV3) emitiu um comunicado ao mercado nesta quarta-feira (24), negando quaisquer negociações com a PetroReconcavo (RECV3)

A PetroReconcavo (RECV3) também afirmou, mais tarde, não estar envolvida em tais tratativas, em resposta a uma reportagem anterior do jornal Valor Econômico sobre uma possível fusão.

A empresa de energia reiterou seu compromisso com a execução de seu plano estratégico e seu programa de Capex. No entanto, continua avaliando regularmente oportunidades de negócios que possam fortalecer sua posição no setor.

“Entretanto, cabe à companhia informar que não está engajada em qualquer tratativa e não firmou qualquer documento com a PetroReconcavo”, afirmou a Eneva (ENEV3).

Interesse da Eneva (ENEV3) na PetroReconcavo (RECV3)

A Eneva (ENEV3) estaria interessada principalmente no acesso ao gás da PetroReconcavo (RECV3), conforme relatos fornecidos ao jornal.

A possibilidade mais cogitada para a transação seria uma troca de ações. No decorrer do dia, as ações da RECV3 encerraram com um aumento de 4,74%, atingindo R$ 22,09. 

Enquanto isso, as ações da ENEV3 registraram um incremento de 0,40%, alcançando R$ 12,50.

No último dia 10 de abril, foi divulgada a fusão entre a 3R Petroleum (RRRP3) e a Enauta (ENAT3), abrindo caminho para uma consolidação sem precedentes no segmento das “junior oils” no Brasil, conforme relata o IM Business.