A PetroReconcavo (RECV3) registrou um lucro líquido de R$ 32,4 milhões no quarto trimestre de 2024, o que representa uma queda de 83% em relação ao mesmo período de 2023.
No acumulado de 2024, o lucro líquido somou R$ 437,5 milhões, uma retração de 38% quando comparado ao ano anterior.
No último trimestre de 2024, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa atingiu R$ 402,9 milhões, marcando um aumento de 63% em relação ao ano passado.
A margem Ebitda avançou 12 pontos percentuais, atingindo 47,8%. Em 2024, o Ebitda totalizou R$ 1,643 bilhão, o que representa um crescimento de 29% em comparação com 2023.
PetroReconcavo (RECV3) avança na receita líquida e vê desafios com custos
A PetroReconcavo (RECV3) registrou uma receita líquida de R$ 843,3 milhões no quarto trimestre de 2024, o que representa um crescimento de 22% em relação ao mesmo período de 2023.
A receita líquida de petróleo teve um aumento de 15% no comparativo anual e de 5% em relação ao trimestre anterior.
Os aumentos foram impulsionados, principalmente, pela diminuição dos efeitos dos contratos de hedge de petróleo e pelo aumento na taxa de câmbio, embora parcialmente contrabalançados pela queda no preço do petróleo Brent.
Em termos anuais, a companhia alcançou uma receita líquida de R$ 3,264 bilhões em 2024, apresentando um avanço de 16% em comparação com 2023.
No período de outubro a dezembro de 2024, a produção média da PetroReconcavo foi de 23,6 mil boe/dia, mantendo-se estável em relação ao terceiro trimestre de 2024.
O lifting cost, que representa o custo médio de produção, foi de US$ 14,52 por boe, o que reflete um aumento de 5% quando comparado ao ano anterior.
No entanto, a empresa enfrentou desafios em seu resultado financeiro, que ficou negativo em R$ 257,2 milhões no quarto trimestre, uma elevação de 538% em relação ao trimestre anterior.
Esse aumento foi atribuído, principalmente, à variação cambial dos passivos denominados em moeda estrangeira.
Em relação à sua dívida líquida, a PetroReconcavo reportou um saldo de R$ 1,3 bilhão entre outubro e dezembro de 2024, com a alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda dos últimos 12 meses, subindo de 0,69 vez para 0,80 vez no período.