Ebitda sobe 14%

Prejuízo da Dasa cai 51% no 3º trimestre, para R$ 87 milhões

A margem Ebitda alcançou 18,9%, com uma alta de 1,4 pontos percentuais, refletindo as melhorias operacionais

Foto: Dasa/reprodução
Foto: Dasa/reprodução

A Dasa (DASA3) anunciou seus resultados financeiros para o terceiro trimestre de 2024, registrando um prejuízo de R$ 87,5 milhões, uma redução de 51,5% em comparação com o prejuízo de R$ 1830 milhões no mesmo trimestre do ano anterior.

Esse desempenho da companhia foi favorecido pelo aumento no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e pela exclusão dos efeitos cambiais relacionados à operação internacional da BU2, que teria praticamente zerado o prejuízo líquido sem esses fatores.

O Ebitda da empresa chegou a R$ 751 milhões, representando um crescimento de 14% em relação aos R$ 661 milhões do terceiro trimestre de 2023.

O resultado reflete tanto o crescimento contínuo da receita nas duas principais unidades de negócios quanto a implementação de medidas para melhorar a eficiência nos custos e despesas.

Ebitda da Dasa (DASA3) avança 18,9%

A margem Ebitda da Dasa (DASA3) alcançou 18,9%, com uma alta de 1,4 pontos percentuais, refletindo as melhorias operacionais.

No terceiro trimestre de 2024, a Dasa apresentou um resultado financeiro negativo de R$ 510 milhões, uma elevação de 11% frente ao mesmo período do ano anterior.

Segundo a companhia, esse resultado foi influenciado pelo impacto das flutuações cambiais e pelo aumento dos custos.

Receita líquida cresce 5% no 3º trimestre

No terceiro trimestre, a receita líquida da Dasa foi de R$ 3,969 milhões, registrando um crescimento de 5% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse aumento foi puxado pelo bom desempenho de suas duas principais unidades de negócios: BU1 (Hospitais e Oncologia), com alta de 5%, e BU2 (Diagnósticos), que cresceu 8%.

As despesas ajustadas ficaram em R$ 455 milhões, uma queda de 12% em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior, impulsionada por medidas de eficiência adotadas no fim de 2023, como a reorganização da equipe e adequações nas políticas de recursos humanos.

A dívida líquida financeira atingiu R$ 8,765 bilhões, um aumento de R$ 374 milhões em relação ao segundo trimestre de 2024. A alavancagem ficou em 3,50x ao final do trimestre, ligeiramente acima dos 3,47x do trimestre anterior.