Petróleo

Prio (PRIO3) estima dobrar produção até 2026, diz CEO

A projeção considera o avanço no desenvolvimento do campo de Wahoo e a aquisição do campo de Peregrino

Genial prevê alta da Prio
Prio/ Foto: Divulgação

A Prio (PRIO3) pretende atingir uma produção de mais de 200 mil bpd (barris por dia) no próximo ano, ante os 100 mil bpd registrados em 2024. A afirmação foi feita nesta segunda-feira (23) pelo CEO da companhia, Roberto Monteiro, durante evento de comemoração dos 10 anos da empresa.

A projeção considera o avanço no desenvolvimento do campo de Wahoo e a aquisição do campo de Peregrino, explicou o executivo.

No caso de Wahoo, a Prio aguarda a licença do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para interligar os poços produtores e iniciar a operação.

A perspectiva de aumento da produção ocorre em meio ao agravamento das tensões no Oriente Médio, que impulsionaram os preços internacionais do petróleo na última semana, diante dos temores sobre impactos na oferta global.

“É um horror dizer que uma guerra é uma coisa positiva, mas é uma realidade”, disse Monteiro a jornalistas, referindo-se à alta dos preços do petróleo. “Hoje, o Brasil, de maneira geral, é um país que não tem nenhuma instabilidade geopolítica e produz bastante petróleo”, acrescentou.

O executivo destacou que, apesar do cenário turbulento no exterior, a estratégia da companhia está focada na eficiência e na produtividade das operações.

Estratégia da Prio para aumentar produção

Na avaliação de Monteiro, a busca pelo aumento da produção está diretamente ligada ao objetivo de maximizar o retorno.

“Nosso portfólio foi pensado e montado com foco em eficiência”, afirmou, ressaltando que a Prio prioriza operações offshore, com campos próximos entre si, para gerar ganhos de sinergia. Além disso, a empresa opera seus próprios navios.

Monteiro também comentou que a companhia avalia a participação no leilão de petróleo da União, que será realizado pela Pré-Sal Petróleo (PPSA) na B3 (B3SA3).