A PRIO (PRIO3) comunicou ao mercado, na noite de quarta-feira (16), que captou R$ 3 bilhões por meio da 6ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, divididas em duas séries.
As debêntures da primeira série terão vencimento em 5 anos, enquanto as da segunda série vencerão em 7 anos.
Os recursos líquidos captados serão destinados ao reforço do capital de giro da companhia, de acordo com o InfoMoney.
PRIO (PRIO3): projeto Wahoo pode gerar US$ 2,3 bilhões
O Goldman Sachs reavaliou o potencial de geração de valor do projeto Wahoo, da PRIO (PRIO3), com estimativa de que a execução do tieback – conexão entre um reservatório novo e uma instalação já em operação –, pode gerar uma TIR (taxa interna de retorno) de 26%.
A análise leva em consideração o desembolso feito na aquisição do campo, o CAPEX já realizado nos últimos anos e a curva futura atualizada para os preços do petróleo. A partir de 2026, o barril pode custar em média US$65.
Os analistas ressaltaram que uma parte significativa dos aportes financeiros já foi realizada, o que transforma o ativo em um possível gerador expressivo de caixa assim que entrar em operação.
De acordo com as estimativas do banco, com a produção estabilizada em 40 mil barris diários, o campo de Wahoo poderia representar um acréscimo de cerca de 10 pontos percentuais no fluxo de caixa livre anualizado (FCFy) da companhia.
O VPL (valor presente líquido) do empreendimento foi calculado em US$ 2,3 bilhões até o final de 2025, ou aproximadamente R$ 16 por ação, o que corresponde a cerca de 37% do valor de mercado atual da PRIO.
O relatório destaca que essa estimativa desconsidera o CAPEX restante até o fim de 2025, que já está incluído na dívida líquida da empresa e é considerado um custo não recuperável.