
A Prio (PRIO3) reportou um lucro líquido de US$ 352,9 milhões no primeiro trimestre de 2025, o que representa um crescimento de 62% em relação ao mesmo período de 2024. Segundo o relatório de resultados divulgado nesta terça-feira (6), o avanço ocorreu mesmo com a queda na margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustada, que recuou de 79% para 66%.
A receita líquida da Prio somou US$ 696,9 milhões, alta de 15% na comparação anual. Já o Ebitda ajustado caiu 4%, para US$ 459,3 milhões.
O resultado veio acima das expectativas do mercado. A XP, por exemplo, projetava uma receita líquida de US$ 657 milhões, Ebitda de US$ 446 milhões e lucro líquido de US$ 169 milhões.
A produção média da companhia foi de 109,3 mil barris por dia, com destaque para o campo de Peregrino. Segundo o Money Times, o custo de extração (lifting cost) ficou em US$ 12,8 por barril — ligeiramente acima do esperado pela empresa.
As ações da companhia fecharam nesta terça-feira com alta de 4,23%, negociadas a R$ 36,97.
PRIO (PRIO3) sobe mais de 8% após aquisição bilionária
As ações da PRIO (PRIO3) subiram 8,07% nesta quinta-feira (2), fechando a R$ 36,43, após a petroleira anunciar a aquisição de 60% do campo de Peregrino, na Bacia de Campos, por US$ 3,35 bilhões.
A operação marca mais um passo importante na expansão dos negócios da companhia e foi bem recebida por analistas de mercado, que projetam ganhos relevantes para a empresa no médio e longo prazo.
Com a aquisição, a PRIO passa a figurar entre as maiores produtoras de petróleo do país. O negócio está dividido em duas partes, conforme avaliação do Bradesco BBI: US$ 2,399 bilhões por uma participação de 40%, que inclui o direito de operar o campo, e outros US$ 950 milhões pelos 20% restantes.