Pós-balanço

Raízen (RAIZ4): BTG vê movimentos necessários com quase R$ 3 bi em vendas

As vendas próprias de açúcar da Raízen avançaram 30% na comparação anual, superando em 5% as estimativas do BTG

Foto: Divulgação
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A Raízen (RAIZ4) anunciou, na quinta-feira (24), a prévia operacional referente ao primeiro trimestre da safra 25/26 — equivalente ao primeiro trimestre de 2026. Segundo o BTG Pactual, a moagem de cana, que totalizou 24,5 milhões de toneladas (queda de 21% em relação ao 1T25), ficou 8% abaixo das expectativas do banco.

“O ritmo mais lento de moagem pode dificultar a diluição dos custos fixos, impactando negativamente as margens. Dado o início de safra fraco e a venda da usina Santa Elisa, agora esperamos que a Raízen atinja o limite inferior de seu guidance de moagem (entre 72 milhões e 75 milhões de toneladas)”, afirmaram os analistas Thiago Duarte e Guilherme Guttilla, segundo o Money Times.

No lado comercial, as vendas próprias de açúcar da Raízen avançaram 30% na comparação anual, superando em 5% as estimativas do BTG.

Já as vendas de etanol recuaram 26% ano a ano — 31% abaixo da projeção —, reflexo do aumento de estoques da companhia no período.

Os volumes de vendas de combustíveis ficaram em linha com os dados já publicados por órgãos reguladores. Segundo o banco, o destaque foi a manutenção da participação de mercado pela Raízen no trimestre, após vários anos de queda.

Raízen (RAIZ4) vende usinas para Thopen e Gera por R$ 600 mi

Raízen (RAIZ4) informou que assinou, nesta quinta-feira (24), a venda de 55 usinas de geração distribuída de energia para a Thopen Energia e o Grupo Gera, em um negócio com valor agregado de cerca de R$ 600 milhões.

Do total, 44 usinas foram vendidas para a Thopen e 11 para o Grupo Gera, somando uma capacidade nominal instalada de até 142 megawatt-pico (MWp).

De acordo com o comunicado da Raízen, os valores da venda serão recebidos à medida que as usinas forem transferidas aos compradores, com conclusão prevista até março de 2026.