Aumento da capacidade produtiva

Raízen (RAIZ4) inaugura segunda planta de E2G

A nova planta aumenta a capacidade total de produção do combustível da Raízen (RAIZ4) para 440 milhões de litros por ano.

Foto: Divulgação
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A Raízen (RAIZ4) está inaugurando nesta sexta-feira (24) sua segunda planta de produção de etanol de segunda geração. O movimento está previsto no plano da companhia, que prevê a entrega de mais quatro unidades produtivas até a safra de 2025/26.

A nova planta aumenta a capacidade total de produção do combustível da Raízen (RAIZ4) para 440 milhões de litros por ano.

Situada no Parque de Bioenergia Bonfim em Guariba, São Paulo, a nova planta para etanol celulósico é produzida a partir de resíduos de biomassa do processo de fabricação do etanol comum. O investimento foi de R$ 1,2 bilhão.

A unidade tem mais que o dobro da capacidade da primeira já em operação, em Piracicaba–SP, e elevará a produção total da empresa para um volume de 112 milhões de litros por ano.

“Já temos no total de nove plantas 80% (de produção) comercializada, pelo menos. Tivemos uma demanda muito grande, principalmente para o destino Europa, para essa solução de etanol celulósico, que é competitiva e única no mundo”, declarou o vice-presidente de Trading, Paulo Neves, de acordo com o “Money Times”.

Raízen (RAIZ4) quer inaugurar mais uma unidade do E2G ainda em 2024

O objetivo da Raízen (RAIZ4), que é a maior processadora global de cana-de-açúcar, é inaugurar mais duas unidades produtivas do E2G ainda em 2024. Ela também quer inaugurar mais duas unidades produtivas em 2025 – cada uma terá a capacidade de 82 milhões de litros anuais.

Com isso, a empresa deve chegar a um volume de produção de 440 milhões por ano na safra 25/26. O dado representa um crescimento de quase quatro vezes o total apresentado atualmente.

“Nesse momento, como a demanda veio muito forte e muito rápida…, a gente deu um tempo, uma parada na comercialização (de contratos para novas plantas) nesse momento, porque temos toda essa jornada de construção para concluir”, comentou Neves.