A Raízen (RAIZ4) encerrou o terceiro trimestre da safra 2024/25 (outubro a dezembro) com um prejuízo líquido de R$ 2,5 bilhões. Um ano antes, a companhia havia reportado lucro de R$ 793,3 milhões.
Em comunicado ao mercado, a Raízen (RAIZ4) informou que o desempenho operacional e a elevação das despesas afetaram o resultado. A receita líquida, por sua vez, avançou 14,3% na mesma base comparativa, para R$ 66,8 bilhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 20,65%, para R$ 3,1 bilhões.
A companhia destacou que a queda do Ebitda no período ocorreu por conta da moagem reduzida, decorrente do clima adverso e das queimadas que aconteceram em agosto de 2024, afetando a qualidade da cana e o mix de produção.
“Com isso, houve redução substancial da produção de açúcar e menor disponibilidade de produto, resultando em uma dinâmica de custos menos favorável devido ao efeito de menor diluição sobre a parcela fixa dos custos e impactos inflacionários”, disse a empresa, de acordo com o Valor.
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Cosan (CSAN3) pretende vender Raízen Power e abrir capital da Rumo
O Grupo Cosan (CSAN3) colocou a comercializadora de energia renovável Raízen Power à venda e pretende abrir o capital da empresa de logística Rumo, segundo informações do colunista Lauro Jardim, de “O Globo”. O objetivo das ações é reduzir o endividamento. A Cosan contratou o JP Morgan para vender a Raízen Power.
Já para a IPO (oferta pública inicial) da Rumo, o BTG foi escolhido como banco.
Em janeiro, a Cosan vendeu sua participação na Vale (VALE3) por R$ 9 bilhões. Com os novos recursos, estimativas indicam que a dívida da companhia foi reduzida para R$ 14 bilhões.
Segundo informações do “Valor”, a Raízen Power tem um pacote de R$ 1 bilhão em usinas de geração distribuída (energia renovável de pequeno porte), que vai ser posto à venda nos próximos meses. Outro ativo da empresa que está à venda é a usina de açúcar e etanol Leme, antes pertencente à Biosev.
