A agência de classificação Fitch Ratings, reiterou nota de crédito BB+ em cenário internacional e AAA para o mercado interno da Rumo (RAIL3). A companhia ferroviária e de logística e pertencente a Cosan e foi considerada estável pela agência internacional.
De acordo com os analistas Gisele Paolino, Diego Diaz e Fernanda Rezende, as notas refletem o desempenho dos negócios da Rumo. A empresa é considerada uma das maiores operadora ferroviárias do Brasil. Os analistas afirmam que a Rumo tem perspectiva de geração de fluxo de caixa operacional e margens sólidas.
“O risco de concentração das operações no agronegócio é mitigado pelas fortes vantagens competitivas das ferrovias no transporte de cargas no Brasil”, afirma a agência de classificação de riscos.
As 10h53 (horário de Brasília) as ações da Rumo estavam cotadas a R$16,76, queda de 1,05%e perda de 17 pontos.
Fitch reitera nota de crédito ‘BB’ da Petrobras (PETR4)
A Fitch Ratings reiterou as notas de crédito em moedas local e estrangeira da Petrobras (PETR4) em “BB” e a nota nacional em “AAA(br)”, todas com perspectiva estável.
Os analistas Adriana Eraso, Lucas Rios e Natalia O’Bryne afirmaram que a nota reflete a posição de dominância da empresa no fornecimento de combustíveis, bem como as amplas reservas de hidrocarbonetos.
Eles notam que as métricas financeiras da Petrobras são saudáveis, com geração de caixa consistente e estrutura de custos sob controle, o que mantém a baixa alavancagem mesmo em cenários de preços baixos do petróleo, como apontou o Valor.
A agência de classificação de risco aponta que a produção da estatal vai alcançar 3 milhões de barris por dia em 2027, em meio à bem-sucedida campanha de renovação de suas reservas e ao início de operação de novas plataformas.
Fitch rebaixa rating da China devido a riscos da dívida
A Fitch decidiu rebaixar o rating de longo prazo em moeda estrangeira da China de “A+” para “A”, nesta quinta-feira (3). A agência global de recomendação de risco citou as expectativas de um enfraquecimento contínuo das finanças públicas e o rápido aumento da dívida.
O rebaixamento vem um dia depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou novas tarifas sobre as importações de parceiros comerciais, sendo a China um dos países mais afetados, com taxas de 34%.
Porém, a Fitch afirmou que essa medida ainda não havia sido incorporada às suas previsões.