Oferta subsequente de ações

Sabesp (SBSP3): governo de SP faz ajuste e aprova oferta de privatização

"Isto permitirá maximizar ainda mais o retorno financeiro do Estado de São Paulo e garantir a escolha do melhor investidor", declarou o governo em comunicado

Sabesp (SBSP3)
Sabesp (SBSP3) / Foto: Reprodução/Facebook

O governo de São Paulo aprovou nesta quinta-feira (20) o modelo de privatização da Sabesp (SBSP3) em reunião do CDPED (Conselho do Programa de Parcerias em Investimentos).

Um último ajuste foi realizado à modelagem: na disputa pelo posto de sócio de referência (que terá 15% dos papéis), o investidor que tiver maior demanda no “bookbuilding” (coleta de intenção de investimentos) poderá igualar seu preço ao do concorrente, caso tenha um preço ponderado inferior ao fim do processo, podendo vencer a disputa.

Esse mecanismo é conhecido como “right match”, que, nesse caso, basicamente favorecerá o investidor que atrair maior demanda de mercado.

“Isto permitirá maximizar ainda mais o retorno financeiro do Estado de São Paulo e garantir a escolha do melhor investidor”, declarou o governo em comunicado, de acordo com o “Valor”.

Sabesp (SBSP3) conclui acordo com credores antes de privatização

A empresa de saneamento básico de São Paulo, Sabesp (SBSP3), aprovou e formalizou os “waivers” junto a credores e debenturistas. O processo é parte da preparação para a oferta de privatização da estatal, afirmou em comunicado nesta quarta-feira (19).

O acordo da Sabesp com seus credores se refere a dívidas no total de R$ 22 bilhões. Já a operação com os debenturistas finalizou com uma taxa de negociação de 0,10% flat, o valor da dívida, em março, era de cerca de R$ 10 bilhões. 

Segundo a Sabesp, os waivers obtidos – que se trata de uma renúncia da obrigação de quitar dívidas antecipadamente –  foram sobre emissões de debêntures, estes com mais de 14 mil debenturistas. Mas também se refere a bancos e agências.

Rumo à privatização, a oferta de ações da Sabesp será inteiramente secundária em 2024. A empresa procura acionistas de referência para comprar a participação de 15% até, ao menos, o ano de 2030, seguindo o prazo de “lockup”, de acordo com o “InfoMoney”.

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