De R$ 110 para R$ 123

Sabesp (SBSP3): XP mantém recomendação de compra e eleva preço-alvo

O modelo de privatização da Sabesp, que possui um parceiro estratégico, era o cenário mais positivo previsto pela XP

Sabesp / Foto: Divulgação
Sabesp / Foto: Divulgação

Com o processo de privatização da Sabesp (SBSP3) concluído, a XP divulgou um novo relatório sobre a companhia. A recomendação de compra para as ações da organização foi mantida, e o preço-alvo foi elevado de R$ 110 para R$ 123.

A Equatorial (EQTL3) tornou-se acionista da Sabesp (SBSP3), com uma participação de 15% na organização. Isso, segundo analistas, deve impulsionar o processo de turnaround da Sabesp, devido à experiência da companhia de energia em recuperação operacional no setor.

O modelo de privatização da Sabesp, que possui um parceiro estratégico, era o cenário mais positivo previsto pela XP. Nesse novo cenário, conforme o relatório, a “nova Sabesp” terá melhores entregas operacionais e deve, ainda, fechar sua lacuna com os pares privados.

“Acreditamos que, sob o controle da Equatorial, a Sabesp poderá aproximar suas receitas do nível regulatório, adotando uma política de descontos mais assertiva e reduzindo discrepâncias nos erros de faturamento”, disse a XP, de acordo com o “Suno”.

Parceiros

Os analistas também esperam que a empresa de saneamento reduza suas despesas operacionais, “como vimos em todos os processos de turnaround liderados pela Equatorial”.

Sabesp (SBSP3): JP Morgan vê maior valorização da ação

Os analistas do banco JP Morgan reiteraram a Sabesp (SBSP3) como sua principal opção no setor de saneamento. A recomendação para os papéis é de compra, com preço-alvo de R$ 125 após a finalização do processo de privatização da empresa.

A recomendação representa um potencial de alta de 40% frente ao fechamento da quarta-feira (24). O JP Morgan acredita que há mais espaço para valorização, mesmo depois do rali de 18 meses, porém os analistas reforçaram que a execução será essencial.

“Os próximos trimestres devem apresentar ao mercado uma nova administração, um novo plano de negócios, medidas de eficiência de custos e aceleração de investimentos”, destacou a análise do banco.