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Sabespe (SBSP3): Equatorial diz que empresa será plataforma de expansão

A Equatorial (EQTL3) disse que a Sabesp (SBSP3) é a "plataforma melhor posicionada para buscar oportunidades de crescimento inorgânico"

Foto: Sabesp / Divulgação
Foto: Sabesp / Divulgação

A Equatorial (EQTL3), que deverá se tornar sócia de referência da Sabesp (SBSP3), declarou, em apresentação feita ao mercado, que pretende usar a companhia como “plataforma exclusiva de crescimento no setor de saneamento”.

Além disso, a Equatorial (EQTL3) disse que a Sabesp (SBSP3) é a “plataforma melhor posicionada para buscar oportunidades de crescimento inorgânico”.

Na apresentação divulgada nesta terça-feira (2), a Equatorial traz uma relação dos próximos leilões de água e esgoto, incluindo as concessões de Pernambuco, da Paraíba, do Pará, do Rio Grande do Norte, de Goiás, do Maranhão e de Alagoas, além de projetos municipais em São Paulo.

A empresa ainda apontou que pretende conseguir alavancas de valor ao “explorar estruturas de capital mais eficientes para aumentar o retorno aos acionistas”, “otimizar a performance financeira” na execução das obras e levar à “otimização de opex [despesas operacionais]”.

Na apresentação, segundo o “Valor”, a Equatorial também declarou que tem um empréstimo-ponte com prazo de 18 meses para financiar a compra e que detém “diversas alternativas a serem exploradas para a contratação do financiamento de longo prazo”.

Sabesp (SBSP3): sindicato pede investigação de oferta da Equatorial

A oferta de R$ 67 por ação, proposta pela Equatorial (EQLT3) por fatia da Sabesp (SBSP3), foi questionada no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), no Ministério Público do Estado. O pedido de investigação deve chegar à Justiça em breve.

A Equatorial foi a única empresa a demonstrar interesse pela Sabesp no período reservado a investidores estratégicos. Sua proposta representa um desconto de cerca de 10% em relação ao valor das ações da companhia de saneamento básico.

O Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo) e o Ondas (Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento) são os responsáveis por mover a ação.