"Sólida performance das receitas"

Santander (SANB11) tem alta de 74,9% com lucro de R$ 3,85 bi no 4TRI24

"Evoluímos na construção de um balanço mais sólido, com maior previsibilidade e rentabilidade sustentável", disse o CEO

Foto: Santander/Divulgação
Foto: Santander/Divulgação

O Santander (SANB11) registrou um lucro líquido gerencial de R$ 3,855 bilhões no quarto trimestre de 2024, o que representa um aumento de 74,9% em relação ao mesmo período de 2023 e uma alta de 5,2% frente ao terceiro trimestre de 2024.

No lucro societário, o banco obteve R$ 3,746 bilhões, refletindo um crescimento de 76,8% na comparação anual.

A instituição atribui esse desempenho positivo à sólida performance das receitas, com destaque para o aumento da margem de clientes, a melhoria dos spreads e o crescimento das comissões.

“Ao longo dos últimos três anos, evoluímos na construção de um balanço mais sólido, com maior previsibilidade e rentabilidade sustentável. Temos uma visão consistente, de longo prazo, e uma estratégia clara para crescer e apoiar nossos clientes em qualquer tipo de cenário”, afirmou o atual CEO, Mario Leão.

A margem financeira bruta alcançou R$ 15,978 bilhões, registrando um crescimento de 16% em relação ao ano passado.

O retorno sobre o patrimônio líquido anualizado (ROAE) atingiu 17,6% no quarto trimestre, marcando uma alta de 5,3 pontos percentuais em comparação com o mesmo período de 2023.

A receita total do banco somou R$ 21,493 bilhões no 4T24, apresentando um aumento de 14,4% em relação ao trimestre anterior. Por outro lado, as despesas gerais subiram 2,8% no ano, totalizando R$ 6,769 bilhões no período.

Santander (SANB11): expansão e resultados positivos

Em dezembro de 2024, o Santander (SANB11) registrou um crescimento de 6,2% na carteira de crédito ampliada, que atingiu R$ 682,693 bilhões em comparação com o mesmo período de 2023.

Os ativos totais do banco alcançaram R$ 1,335 trilhão, refletindo um aumento de 15,8%, impulsionado pela expansão da carteira de crédito e pela valorização dos títulos e valores mobiliários.

O patrimônio líquido também registrou um avanço de 5,4%, somando R$ 90,744 bilhões em relação ao ano anterior.

Em contrapartida, as provisões para devedores duvidosos (PDDs) reduziram-se em 13,2%, totalizando R$ 5,932 bilhões no quarto trimestre.