A Stone (STOC31) registrou um lucro líquido ajustado de R$ 450,4 milhões no primeiro trimestre de 2024, aumento de 90,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
O dado também representa representa uma queda de 20,1% em relação ao trimestre anterior.
A receita total alcançou R$ 3,08 bilhões, apresentando uma diminuição de 5% em relação ao trimestre anterior, mas um crescimento de 13,8% em relação aos últimos 12 meses.
O balanço destaca a receita com serviços financeiros teve um aumento de 16%, atingindo R$ 2,71 bilhões, enquanto a área de software cresceu 3%, chegando a R$ 363 milhões.
O CFO da Stone (STOC31), Mateus Scherer, enfatizou que os pontos positivos do trimestre foram a rentabilidade e a capacidade de monetização da empresa. Ele explicou que a queda no lucro trimestral se deve à sazonalidade, já que o quarto trimestre costuma ser mais robusto para a indústria de pagamentos.
O volume total de pagamentos processados (TPV), que inclui transações com cartões e Pix, atingiu R$ 114,3 bilhões, apresentando uma queda de 5,6% em relação ao trimestre anterior, mas um aumento de 17,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Scherer mencionou que a empresa está cada vez mais concentrada em fortalecer o TPV conjunto. “O Pix já é uma realidade e a gente rentabiliza isso.”
Stone (STOC31): clientes ativos e carteira de crédito
A Stone (STOC31) de credenciamento encerrou o terceiro trimestre com um total de 3,72 milhões de clientes ativos, representando um crescimento de 32%.
A taxa de “take rate” (a taxa cobrada em cada transação) para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) foi de 2,54%, em comparação com 2,43% no quarto trimestre anterior e 2,39% no primeiro trimestre de 2023. Segundo Scherer, esse desempenho não apenas reflete uma disciplina de preços, mas também o sucesso dos novos produtos lançados.
A empresa optou por não divulgar projeções para o próximo trimestre. No entanto, a meta para o ano é alcançar um lucro líquido ajustado de R$ 1,9 bilhão e um volume de pagamentos processados (TPV) de R$ 412 bilhões. A expectativa é que a taxa de “take rate” para MPMEs se mantenha em 2,49%.
Thomas Gregor, responsável pela área de crédito da Stone, destacou que ainda há espaço considerável para expandir a carteira de crédito da empresa, mesmo diante das condições macroeconômicas desfavoráveis que surgiram recentemente e que podem afetar a oferta de crédito no futuro.
O volume total de pagamentos (TPV) processados através de cartões por micros, pequenas e médias empresas atingiu R$ 93,4 bilhões, representando um aumento anual de 18,4%.
Por outro lado, o TPV de grandes empresas totalizou R$ 12,3 bilhões, registrando uma queda de 15,5%. Já as transações realizadas por meio do Pix alcançaram R$ 8,5 bilhões, apresentando um aumento expressivo de 148% em comparação aos últimos 12 meses.
O volume total de pagamentos (TPV) processados através de cartões por micros, pequenas e médias empresas atingiu R$ 93,4 bilhões, representando um aumento anual de 18,4%. Por outro lado, o TPV de grandes empresas totalizou R$ 12,3 bilhões, registrando uma queda de 15,5%. Já as transações realizadas por meio do Pix alcançaram R$ 8,5 bilhões, apresentando um aumento expressivo de 148% em comparação aos últimos 12 meses.
“O TPV de MPMEs cresceu basicamente duas vezes o crescimento de mercado, e a tendência é que isso se mantenha”, afirmou.