Expandir presença

Suzano (SUZB3) busca novos negócios após desistir de oferta por IP

A Suzano havia iniciado negociações para adquirir a International Paper em uma operação que poderia chegar a US$ 15 bilhões

Foto: Divulgação
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A Suzano (SUZB3) está realizando esforços para expandir sua presença em papel internacionalmente, ao passo que segue elevando sua produção no Brasil. A afirmativa é do vice-presidente executivo da maior fabricante de celulose do mundo, Marcelo Bacci.

A expansão global da Suzano (SUZB3), contudo, não ocorrerá a qualquer preço, pontuou Bacci.

“Procuramos boas empresas, mas continuaremos a ser disciplinados, estabelecendo um limite de preço a pagar, porque não podemos cometer erros”, afirmou o executivo, de acordo com o “InfoMoney”.

A Suzano havia iniciado negociações para adquirir a International Paper, com sede nos EUA, em uma operação que poderia chegar a US$ 15 bilhões. Mas as companhias não chegaram a fechar o acordo, pois a IP optou por seguir com as negociações para comprar sua rival britânica, a DS Smith.

“As negociações acabaram, não vejo possibilidade de retomá-las agora”, apontou Bacci, que lembrou que a Suzano continua aberta a novos negócios tanto no mercado doméstico quanto no exterior.

No último domingo (21), a Suzano iniciou a operação do Projeto Cerrado, a maior fábrica de celulose em linha única do mundo, que chegará a uma produção anual de até 2,55 milhões de toneladas e aumentará a capacidade da companhia em mais de 20%, para 13,5 milhões de toneladas por ano.

Há algumas semanas, segundo a “Reuters”, a empresa também tornou pública a aquisição de duas instalações industriais da Pactiv Evergreen nos EUA, por US$ 110 milhões.

Suzano (SUZB3): ações sobem com novas aquisições no radar

As ações da Suzano (SUZB3) registram alta, com investidores animados diante das novas aquisições da companhia – duas fábricas de papel cartão revestido e não revestido da Pactiv Evergreen, nos EUA, por US$ 110 milhões.

Por volta das 12h45 (horário de Brasília), os pepéis da Suzano (SUZB3) avançavam 3,10%, cotados a R$ 53,92.

A transação vai ser paga à vista e deve ser concluída até o fim deste ano. A operação não afeta a alavancagem da companhia, que chegou ao seu pico em 3,5 vezes no primeiro trimestre deste ano.