A Suzano (SUXB3) publicou nesta quinta-feira (8) o resultado do seu segundo trimestre de 2024. Como esperado pelo mercado, os dados foram pressionados em grande parte pelo forte impacto da volatilidade cambial sobre sua dívida em moeda estrangeira.
A Suzano (SUXB3) reportou um prejuízo líquido de R$ 3,77 bilhões entre abril e junho, superior ao resultado negativo de R$ 2,8 bilhões esperado pelo consenso do mercado, em média, segundo as informações da LSEG.
O desempenho operacional, medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, foi de R$ 6,29 bilhões, correspondendo a um crescimento de 60% na comparação anual.
A maior fabricante de celulose e eucalipto foi afetada por quase R$ 6,5 bilhões devido à variação cambial no segundo trimestre, ao passo que operações com derivativos tiveram um efeito também negativo de R$ 3,9 bilhões.
Assim, o resultado financeiro da Suzano nos três meses foi negativo em R$ 11 bilhões, ante R$ 3 bilhões, também negativos, no segundo trimestre de 2023.
A companhia encerrou junho com uma alavancagem em dólares de 3,2 vezes, inferior às 3,5 vezes da medição de março, mas acima do nível de 2,2 vezes do final do primeiro semestre de 2023. A informação é do “InfoMoney”.
Herdeira da Suzano vai de ricaça da Forbes à falência; entenda
Lisabeth Sander (74) – a herdeira da Suzano – protagonizou um episódio de denúncias envolvendo a maior fabricante de celulose do mundo. Sua derrocada começou no início dos anos 2000, quando laranjas decidiram denunciar a empresa criada por ela.
Lisabeth herdou as ações da exportadora em 2017, após a morte de sua mãe, e se tornou bilionária, entrando para a lista dos 100 mais ricos do Brasil, pela Forbes, em 2022.
Sonia Regina Guimarães, hoje uma professora aposentada, de 68 anos, foi quem procurou a Receita Federal para esclarecer sobre uma dívida tributária milionária de uma empresa incluída no império da família Feffer, dona da Suzano, a Mercante de Papeis.