O Conselho de Administração da Suzano (SUZB3) aprovou a primeira emissão de CPR-Fs (Cédulas de Produto Rural com liquidação financeira), no valor total de R$ 2 bilhões, divididos em até três séries. Cada título terá valor nominal unitário de R$ 1 mil.
A distribuição seguirá o sistema de “vasos comunicantes”, no qual a quantidade de títulos de cada série será ajustada conforme a demanda das demais. A primeira série, no entanto, terá emissão mínima de 250 mil CPR-Fs, equivalentes a R$ 250 milhões.
Detalhes da emissão de CPR-Fs
A primeira série terá prazo de oito anos, com remuneração de 96,5% das taxas DI sobre o valor nominal unitário, segundo o Money Times. Já a segunda, com vencimento em dez anos, pagará a maior taxa entre a TIR de títulos públicos de longo prazo atrelados à inflação ou uma taxa mínima previamente definida pela companhia. A terceira série, com prazo de até 12 anos, seguirá a mesma lógica de remuneração da segunda.
Suzano (SUZB3) espera retorno interno de 20% na transação com a Eldorado
A Suzano (SUZB3) anunciou que espera um retorno interno de 20% com a transação de “swap” de madeira firmada com a Eldorado Celulose, que envolve a permuta de 18 milhões de metros cúbicos de madeira em pé.
De acordo com Beto Abreu, presidente da Suzano (SUZB3), a operação permitirá à companhia ampliar a produção na unidade de Cerrado, em Ribas do Rio Pardo (MS).
“Viemos descobrindo que aquela unidade pode produzir entre 100 mil e 150 mil toneladas a mais por ano do que o planejado”, afirmou Abreu, em teleconferência com analistas na manhã desta quinta-feira (7), conforme apontou o Valor. Atualmente, a capacidade da unidade de Cerrado é de 2,55 milhões de toneladas anuais de celulose de fibra curta.