Nova política de proventos

Taesa (TAEE11): analistas cortam projeção de dividendos

O percentual do corte foi de 11% para 8%, após a aprovação da nova política de provendas da empresa.

Foto: Freepik
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Os analistas da Genial cortaram em 3,0 p.p. (ponto percentual) as projeções de dividendos a serem pagos pela Taesa (TAEE11) em 2024. O percentual foi de 11% para 8%, após a aprovação da nova política de proventos da empresa.

No último dia 9 de maio, a Taesa (TAEE11) anunciou uma nova política de dividendos. A partir deste ano, a base de cálculo para a distribuição passa a ser o lucro líquido regulatório.

A alteração tem como objetivo cumprir o planejamento estratégico e trazer maior previsibilidade por parte do mercado.

Para Vitor Sousa e Israel Rodrigues, da Genial, o rendimento estimado de dividendos para 2024 deve ser pressionado pela aplicação da nova política, ao passo que, nos próximos anos, deve ser normalizado em comparação com o pay-out histórico.

“O evento é marginalmente negativo para investidores focados em dividendos, mas não altera em nada o processo de geração de valor para o acionista. Seguimos com recomendação de MANTER para as ações da empresa”, disseram os analistas de acordo com o “Money Times”.

Taesa (TAEE11): analistas avaliam balanço como ‘abaixo do esperado’

Taesa (TAEE11) encerrou o primeiro trimestre de 2024 com um lucro líquido IFRS de R$ 374 milhões. Para os analistas os resultados foram neutros, ficando abaixo das expectativas. No pregão desta quinta-feira (9), os papéis da companhia fecharam com queda de 2,36%, cotados a R$ 34,97.

“Temos uma avaliação relativamente neutra do resultado da Taesa no 1T24, uma vez que ficou abaixo de nossas expectativas. A redução da margem Ebitda (-4,2 p.p. na base anual) pode ser explicada por um evento pontual em Janaúba e pelo ajuste negativo da inflação no ciclo RAP 2023-2024 para as concessões indexadas ao IGP-M”, declarou a XP, de acordo com a “Suno”.

Já o Safra, em linha com a XP, viu o lucro líquido como 2,0% abaixo da estimativa do banco e 19,8% inferior ao consenso.