A XP divulgou, em seu relatório sobre o setor de elétricas, que reduziu o preço-alvo da Taesa (TAEE11), de R$ 38 para R$ 36 por ação. A recomendação foi neutra, enquanto o potencial de valorização foi de +1,9% para os papéis da empresa.
A Taesa (TAEE11) também teve o Ebitda (lucro antes de juros, depreciação e amortização) ajustado projetado para R$ 1,957 milhões em 2024, correspondendo à queda de 4% em relação ao computado em 2023.
Maíra Maldonado e Vladimir Pinto (CFA), analistas da XP, apresentaram otimismo em relação à manutenção de pagamento de dividendos da organização. Além disso, eles comentaram ser possível que a empresa precise reforçar sua posição de caixa para assegurar novos investimentos e crescimento.
A XP avalia que deve haver uma competitividade acirrada entre o setor. Também haverá muitas oportunidades de expansão, especialmente no Nordeste, onde novas capacidades de energia renovável estão ascendendo.
Dito isso, dois pares da Taesa também tiveram classificação neutra: Alupar (ALUP11), com preço-alvo de R$ 36,00 por papel e a Isa Cteep (TRPL4) ficou em R$ 26,00. As informações são do “Suno”.
Notícias Relacionadas
Negócios
BRF (BRFS3) amplia atuação na China: bancos analisam efeitos no mercado
A BRF comprou uma fábrica de alimentos processados na China por US$ 43 milhões; Goldmam Sachs e Bradesco BBI avaliaram poitivamente
Ações derreteram
Allos (ALOS3): executivos vão se associar a negócio da família Bretas
Os papéis da Allos (ALOS3) fecharam com queda de 2,77%, a R$ 21,08, nas negociações na B3 (B3SA3)
Taesa (TAEE11): anúncio acende alerta para redução de dividendos
O leilão de transmissão de energia, realizado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) no dia 28 de março, não terá a presença da Taesa (TAEE11). A empresa confirmou a ausência e o presidente, Rinaldo Pecchio Junior, explicou que a razão se dá pelo nível de endividamento da companhia.
De acordo com a Suno Notícias, a relevância do anúncio da Taesa está nos sinais de que os dividendos devem ser reduzidos, segundo analistas. O Itaú BBA, em análise após o resultado trimestral da companhia, projetou dividendos mais fracos no próximo ano, isto pelos impactos negativos do IGP-M, bem como a alavancagem da empresa.
Enquanto isso, o banco Safra tem recomendação de venda para os papéis da Taesa. A equipe atenta para as receitas menores e as despesas maiores que a empresa apresentou. Segundo o banco, ela tem uma “posição de alavancagem relativamente alta”.
