O investidor Nelson Tanure propôs aos Godoy Bueno a fusão entre a Alliança (AALR3), rede de medicina diagnóstica adquirida por Tanure em 2022, e o Grupo Dasa (DASA3), controlado pela família.
O ex-governador de São Paulo, João Doria, foi contratado por Tanure para encaminhar a proposta de junção dos negócios por R$ 3 bilhões. Os controladores da Dasa recusaram a primeira oferta, e o investidor fará uma nova.
As negociações entre Tanure e o Grupo Dasa devem ocorrer ao mesmo tempo que os trâmites para a fusão dos hospitais do grupo com os da Amil, que seguem em curso.
Segundo informações do “Metrópoles”, as negociações pela fusão dos hospitais podem ser finalizadas ainda nesta semana.
CVM arquiva processo contra gestor da Esh que briga com Tanure
O processo que avaliava uma possível “reputação ilibada” do gestor Vladimir Timerman, dono na Esh Capital – empresa que disputa diretamente com Nelson Tanure – foi arquivado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Se o processo na CVM fosse adiante, o gestor poderia ser banido do mercado. A base para a suspeita foram notícias e ações judiciais movidas por adversários de Timerman, de acordo com o “O Globo”.
A superintendência da CVM que fiscaliza investidores institucionais disse que “por indícios relativos à prática de crimes contra o patrimônio e extorsão, além da indisponibilidade de negociação de cotas de fundos da Esh Capital, indicavam mácula à reputação necessária e exigida pela norma como condição para o exercício da atividade de administrador de carteiras.”
“Porém, na análise de sua resposta protocolada nesta CVM em 02/05/2024, entendemos por ora esclarecidos os motivos que levaram à abertura deste processo de cancelamento”, foi a conclusão expressa pela CVM.
Conforme a instituição, até que a Justiça decida quanto ao mérito de um processo em tramitação na 2ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, abordando o investimento da Esh Capita na Gafisa, a avaliação seguirá dessa forma.