Resultado 1TRI24

Taurus (TASA4) tem queda anual de 46,6% no lucro líquido

A fabricante de armas reportou um lucro líquido de R$ 18,9 mi, enquanto a receita operacional líquida ficou em R$ 448,9 mi, queda de 0,9%

Taurus Armas
Taurus Armas / Foto: Divulgação

A Taurus Armas (TASA4) reportou um lucro líquido de R$ 18,9 milhões no primeiro trimestre de 2024, o que representa uma queda de 46,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

A receita operacional líquida da empresa ficou em R$ 448,9 milhões, queda de 0,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O Ebtida ( lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 64,7 milhões no primeiro trimestre deste ano, queda anual de 0,9%.

No primeiro trimestre de 2024, a margem Ebitda ajustada da companhia foi de 14,4%, estável na comparação com o observado no 1TRI23.

Segundo a empresa, “as medidas adotadas pela companhia em termos de contenção de custos e despesas, de gestão fiscal e, inclusive, de gestão de suas provisões, permitiram alcançar esse bom desempenho da geração operacional de caixa”.

O lucro bruto da Taurus foi de R$ 145,4 milhões no primeiro trimestre deste ano, registrando uma baixa de 17,6% sobre o resultado registrado no mesmo período de 2023. Enquanto isso, a margem bruta da Taurus chegou a 32,4%, 6,5 pontos percentuais a menos que no primeiro trimestre de 2023.

De janeiro a março de 2024, a soma das despesas operacionais tiveram queda anual de 25,2%, atingindo a marca de R$ 90,0 milhões. No 1TRI24, a Taurus teve um resultado financeiro líquido negativo de R$ 26 milhões.

Por fim, a dívida líquida da Taurus alcançou R$ 279,0 milhões ao final de março de 2024. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a dívida ficou 196,2% maior.

Em comunicado sobre o resultado, a fabricante brasileira de armas disse que “obteve um bom resultado operacional no 1TRI24, superando o fato de o mercado nacional ter continuado parado, em compasso de espera, já que as regras para a concessão de autorizações para CACs publicadas em dezembro/23 ainda estão sendo assimiladas pelos órgãos de controle e, ao mesmo tempo, seguem pendentes outras questões jurídicas relativas ao setor”.