A Telefônica Brasil, controladora da marca Vivo, reportou lucro líquido de R$ 1,06 bilhão no primeiro trimestre de 2025, representando um aumento de 18,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O balanço divulgado nesta terça-feira (13), foi impulsionado por um desempenho operacional sólido e pela redução de despesas financeiras.
O lucro veio em linha com a média das estimativas de analistas compiladas pela LSEG. O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa aumentou 8,1% em comparação anual, totalizando R$ 5,7 bilhões, com uma margem de 39,6%. A receita operacional líquida cresceu 6,2%, alcançando R$ 14,4 bilhões.
Ambos os segmentos de atuação da companhia apresentaram crescimento. A receita no segmento móvel, que inclui serviços e venda de aparelhos, subiu 6,2%, atingindo R$ 10,18 bilhões. O segmento fixo também registrou aumento de 6,2%, totalizando R$ 4,2 bilhões.
A base de clientes da Telefônica Brasil chegou a 116,1 milhões de acessos no primeiro trimestre, um crescimento de 2,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A empresa também anunciou a distribuição de R$ 500 milhões em juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas, com base no balanço patrimonial de 30 de abril de 2025. O pagamento está previsto para até 30 de abril de 2026, beneficiando os acionistas com posição acionária até 22 de maio de 2025 . O valor bruto é de R$ 0,15431700818 por ação e o valor líquido é de R$ 0,13116945695.
A redução de 17,1% nas despesas financeiras líquidas, totalizando R$ 569 milhões, também contribuiu para o resultado positivo. Essa diminuição foi atribuída a menores gastos relacionados a litígios judiciais e a uma melhor posição de dívida líquida, excluindo arrendamentos.
Desempenho da Vivo em fibra óptica
Em internet fibra, a Vivo já coleciona 29,6 milhões de casas passadas no trimestre, crescimento de 10,5% na comparação anual, conectando 7,2 milhões de domicílios, com 211 mil adições líquidas no período, valores 22% superiores ao mesmo período do ano passado.
A receita com o serviço de FTTH (fibra óptica até a casa do cliente) cresceu 10,6% nos primeiros três meses de 2025, para R$ 1,9 bilhão.