A construtora Tenda (TEND3) informou antecipadamente o encerramento do atual plano de recompra de ações advindo da própria companhia.
Como apurado pelo portal InfoMoney, o plano de recompra foi aprovado em 20 de janeiro de 2025, levando em conta que o limite estipulado foi totalmente atingido.
A companhia também celebrou contratos derivativos referenciados em até 450 mil ações de sua própria emissão, com prazo máximo de liquidação para até 24 de julho de 2026.
Tenda (TEND3) dispara na bolsa após divulgação de guidance
As ações da construtora Tenda (TEND3) registraram forte alta no início da tarde desta terça-feira (17). A motivação foi a divulgação das projeções da companhia para 2025, bem como o anúncio do acordo para a venda da fatia de 6,97% na Alea.
Por volta das 15h40 (horário de Brasília), os papéis da Tenda (TEND3) subiam 6,14%, sendo negociados a R$ 13,31. Ao longo da tarde, o avanço foi arrefecendo, mas manteve níveis acima dos 6%.
O Santander (SANB11) avaliou o investimento da GKP como positivo, pois apoia a Alea com um financiamento adicional para seu plano de crescimento e o correspondente consumo de caixa esperado para o próximo ano.
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Além disso, no entendimento do banco, o acordo foi considerado positivo em termos de avaliação, dado que a transação implica um valor de mercado (pós-investimento) de cerca de R$ 1,15 bilhão para a Alea, ou seja, um Preço/Valor Patrimonial de 6,9 vezes.
No que diz respeito ao guidance da Tenda, o Santander acredita que o ponto médio da projeção para o lucro líquido consolidado da empresa ficou — em grande parte — alinhado com sua estimativa, de R$ 380 milhões. Contudo, segundo o “InfoMoney”, ponto médio da projeção de pré-vendas consolidadas ficou 9,1% abaixo da estimativa do banco.
Tenda (TEND3): lucro salta para R$ 76 milhões no 3TRI24
A Tenda (TEND3) reportou um lucro líquido de R$ 76 milhões no terceiro trimestre de 2024, um salto em comparação ao prejuízo de R$ 23,8 milhões no mesmo período de 2023.
A margem líquida, por sua vez, passou de -3% para 8,4% no mesmo período. Diante desse resultado, a companhia espera agora vendas entre R$ 4,1 billhões e R$ 4,4 bilhões ante intervalo de R$ 3,2 bilhões a R$ 3,5 bilhões reportado anteriormente.
Para a margem bruta, preveem algo no intervalo entre 31% e 32%, de uma faixa de 29% a 31% calculada antes. Para o Ebitda ajustado, o guidance passou de R$ 375 milhões a R$ 425 milhões para R$ 500 milhões a R$ 550 milhões.
