A Tenda (TEND3) reportou um lucro líquido de R$ 76 milhões no terceiro trimestre de 2024, um salto em comparação ao prejuízo de R$ 23,8 milhões no mesmo período de 2023.
A margem líquida, por sua vez, passou de -3% para 8,4% no mesmo período. Diante desse resultado, a companhia espera agora vendas entre R$ 4,1 billhões e R$ 4,4 bilhões ante intervalo de R$ 3,2 bilhões a R$ 3,5 bilhões reportado anteriormente.
Para a margem bruta, preveem algo no intervalo entre 31% e 32%, de uma faixa de 29% a 31% calculada antes. Para o Ebitda ajustado, o guidance passou de R$ 375 milhões a R$ 425 milhões para R$ 500 milhões a R$ 550 milhões.
O diretor financeiro da companhia, Luiz Mauricio Garcia, destacou ainda a aprovação pelo FGTS (Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) do novo orçamento para habitação em 2025, com aumentos no número de unidades destinadas às faixas 1 e 2 do programa Minha Casa, Minha Vida.
“Esses movimentos corroboram nossa visão de que o governo tende a continuar priorizando as famílias de menor renda, onde concentramos nossa atuação”, afirmou Garcia.
Mais dados do 3TRI24 da Tenda (TEND3):
A companhia já havia divulgado em outubro dados prévios operacionais do terceiro trimestre, com crescimento de 68% ano a ano nas vendas líquidas, para R$ 1,55 bilhão, e lançamentos totalizando R$ 2,15 bilhões, versus um valor geral de vendas (VGV) lançado de R$ 880,6 milhões um ano antes.
A receita líquida consolidada da Tenda, que inclui a marca homônima – sua principal operação – e a Alea, somou R$ 912,1 milhões no período, avanço de 16% no comparativo anual.
“Ao olharmos para 2025, seguimos confiantes na continuidade da evolução dos nossos resultados. Temos um crescimento de receita importante contratado para o próximo ano, reflexo do maior volume de lançamentos e vendas”, acrescentou o diretor financeiro no documento.