De uma super empresa para outra

Tesla (TSLA34): cofundador agora tem empresa que recicla baterias

O cofundador saiu da Tesla (TSLA34) em 2019 e nos últimos cinco anos criou a Redwood Materials.

Foto: Fórum Internacional de Transporte/Divulgação
Foto: Fórum Internacional de Transporte/Divulgação

Um dos cofundadores da Tesla (TSLA34), JB Straubel, não contente em reinventar o automóvel para o século XXI, agora também busca reformular a cadeia de suprimentos global para o futuro elétrico.

O cofundador saiu da Tesla (TSLA34) em 2019 e nos últimos cinco anos criou a Redwood Materials. Atualmente, a companhia é a maior recicladora de baterias da América do Norte e usa materiais reciclados para criar componentes complexos de baterias que tradicionalmente são importados do exterior, especialmente da China.

Straubel abriu as portas do seu complexo industrial de 120 hectares que ele construiu no deserto em Nevada (EUA). Ele disse que desenvolver o negócio “não foi fácil”.

“Parece que caminhamos a uma velocidade vertiginosa, mas precisamos fazer muito mais”, declarou o executivo, de acordo com a “Bloomberg”. “É uma coisa difícil de se fazer”.

O empresário dirige um Tesla Cybertruck estampado com o logotipo de sua companhia, mas destacou que é um veículo pessoal – “muito caro para a Redwood”.

Por muito tempo, Straubel foi considerado opositor de Elon Musk, CEO da Tesla, enquanto os dois criavam a fabricante de carros. Straubel retornou ao Conselho Administrativo da empresa em 2023.

“Quero que ela tenha sucesso. Adoro a equipe de lá, estão no meu coração – provavelmente sempre estarão”, declarou ele.

Cofundador da Tesla (TSLA34) diz que transição para veículos elétricos é inevitável

JB Straubel, cofundador da Tesla (Tesla), declarou que, em seu entendimento, a transição para veículos elétricos é algo inevitável.

“É uma espécie de curso futuro lento, constante e inevitável pelo qual vamos passar – e temos que passar”, comentou.

Segundo ele, quando começou a Redwood Materials, ele estava com a perspectiva a longo prazo, em torno de 10, 20 ou 30 anos, em como a companhia iria “afetar a sustentabilidade e o transporte”.

“Não vejo nenhuma mudança em meu pensamento de longo prazo sobre isso”, comentou.