Tesla (TSLA34) anuncia cortes nos preços dos EUA, China e Europa

A Tesla (TSLA34) anunciou cortes nos preços dos veículos vendidos nos EUA, Europa e China, assim como no sistema de direção autônoma Full Self-Driving.

O Model Y, agora, passa a custar US$ 42.990 nos EUA, 249.990 yuans na China. Já o Model S está custando US$ 72.990 no país norte-americano e 684.900 yuans no país asiático.

Ainda na China, a montadora cortou os preços do Model 3 e do Model X. O primeiro passa a ser comercializado por 231.900 yuans, uma redução de 14 mil, enquanto o segundo, por 724.900 yuans – 19,4% menor.

Na Europa, o preço do Model 3 foi reduzido na Alemanha, França, Noruega e Holanda, em torno de 4% a 7%, o equivalente a uma diminuição de US$ 2 mil a US$ 3,2 mil.

Em relação ao sistema de direção autônoma Full Self-Driving, a Tesla (TSLA34) reduziu o preço de US$ 12 mil para US$ 8 mil, nos EUA. No início do mês, já havia reduzido o preço da mensalidade do sistema de US$ 199 para US$ 99.

Os cortes acontecem há poucos dias da divulgação dos resultados referentes ao primeiro trimestre de 2024 da empresa.

Tesla (TSLA34): ações despencam após demissões

Os papéis da Tesla (TSLA) operam em queda acentuada de 4,86%, a US$ 162,91, por volta das 14h36 (horário de Brasília), na sessão da última segunda-feira (15) na Nasdaq. A montadora de automóveis de Elon Musk anunciou a demissão de 10% do corpo global de funcionários, cerca de 14 mil pessoas.

Com isso, a Tesla já expressa perdas significativas no ano, acumulando 30%, de acordo com o “Suno Notícias”. A empresa e Elon Musk comunicaram aos colaboradores que este ano será ‘difícil para os negócios”, movimento que começou com a divulgação dos lucros do 4T23, em janeiro.

“À medida que preparamos a empresa para a nossa próxima fase de crescimento, é extremamente importante olhar para todos os aspectos da empresa para reduzir custos e aumentar a produtividade”, declarou Musk no memorando divulgado pela imprensa dos EUA.

Ainda segundo Musk, a Tesla cresceu de forma rápida no decorrer dos anos, o que levou a “duplicação de funções e funções em certas áreas”.

A decisão da montadora é encarada como um sinal de dificuldades frente à diminuição da demanda por veículos elétricos e o aumento da concorrência.