Reestruturação agressiva

TIM (TIMS3): acionista fala sobre venda de unidade brasileira

A acionista acrescentou que a Telecom Italia deveria concluir a venda de sua rede fixa para a KKR.

Foto: Divulgação
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Uma das acionistas da Telecom Italia, a Merlyn Partners, declarou nesta quarta-feira (20) que a empresa deveria vender a unidade da TIM (TIMS3) no Brasil em 2024. O movimento faria parte de uma reestruturação radical.

Um fundo de investimento sediado em Luxemburgo, que possui 0,53% da Telecom Italia, reforçou o posicionamento da acionista em comunicado. A afirmativa era que a organização deveria vender suas operações da TIM (TIMS3) voltadas a usuários finais até 2025.

A Merlyn acrescentou que a Telecom Italia deveria concluir a venda de sua rede fixa para a norte-americana KKR. A empresa era contra o negócio que pode movimentar 22 bilhões de euros até recentemente.

A venda da rede é o pilar das movimentações de Pietro Labriola, presidente-executivo da Telecom Italia, para a reestruturação da companhia.

Labriola está tentando um segundo mandato como presidente-executivo da Telecom Italia e a votação dos acionistas está prevista para abril. A Merlyn não indicou voto para a assembleia, mas já declarou que gostaria de ver novos rostos.

“Temos uma lista de candidatos para integrar a diretoria com experiência internacional e setorial”, sinalizou a Merlyn Partners, conforme antecipado pelo “InfoMoney”.

TIM (TIMS3) pode vender ativos de € 1 bilhão para reduzir dívida

A TIM (TIMS3), antiga Telecom Italia, pode vender ativos de aproximadamente 1 bilhão de euros para acelerar a redução de sua dívida e, possivelmente, remunerar os investidores.

A TIM (TIMS3), segundo relatos de fontes ao “Broadcast”, ainda pode desfazer sua participação na italiana operadora de torres móveis Inwit Spa. A organização está avaliada em 300 milhões de euros.

Na última segunda-feira (11), a operadora de telefonia havia publicado detalhes do seu plano industrial 2024-2026, que confirmava o aumento da dívida líquida em 2024.

A companhia espera uma elevação da “dívida líquida pro forma” de suas operações para 7,5 bilhões de euros neste ano, superando os 6,1 bilhões de euros em 2023.