As projeções seguem otimistas para os resultados do segundo trimestre de 2024 da TIM (TIMS3) e da Vivo (VIVT3). As empresas apresentarão seus balanços em 30 e 29 de julho, respectivamente.
A expectativa de analistas é que o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da TIM (TIMS3) e da Vivo (VIVT3), assim como o lucro, superem a inflação.
De acordo com a XP, o lucro da Vivo deve apresentar um aumento de 8% na comparação anual.
“A estratégia proativa de migração para o pré-controle da empresa e o saldo positivo de portabilidade resultaram em um saldo favorável de adições líquidas pós-pagas. Os ajustes de preços feitos aos clientes também devem contribuir para o crescimento da receita”, disseram os analistas, de acordo com o “InfoMoney”.
O Bradesco BBI e o Santander (BCSA34) também esperam que as empresas devem apresentar uma receita que supere a inflação.
“Mais um trimestre de crescimento acima da inflação é essencial para reforçar a nossa visão estrutural positiva sobre o setor. O desempenho da Vivo deverá ser uma combinação de leve desaceleração no segmento móvel e aceleração no segmento fixo”, disse o BBI.
Em relação à TIM, o aumento nos preços, somado ao baixo nível de churn, deve impulsionar o avanço da empresa no trimestre, conforme o Research da XP.
Seguindo a tendência do setor, a competição mais racional facilitou a elevação dos preços. A XP também apontou que o lucro líquido deve registrar um crescimento de 11% na comparação anual, chegando a R$ 709 milhões.
Tim (TIMS3): fator deve levar a maiores dividendos, diz BofA
A redução da alavancagem da Telecom Italia deve proporcionar maior flexibilidade financeira e apoiar o aumento dos dividendos da Tim Brasil (TIMS3), conforme avaliação do Bank of America (BofA) em relatório divulgado aos clientes e ao mercado nesta quarta-feira (3).
Nesta semana, a Telecom Italia (TI), controladora da operadora de telecomunicações Tim, anunciou a conclusão da venda de seus negócios de infraestrutura na Itália, NetCo, para o fundo de investimento americano KKR, em uma transação de 22 bilhões de euros.
O acordo deve beneficiar a Tim Brasil, uma vez que a redução da alavancagem da controladora, conforme observado pelo BofA, possibilitará que a subsidiária atinja um desempenho financeiro mais otimizado.