
A Ultrapar (UGPA3), controladora da Ipiranga, Ultragaz, Ultracargo e Hidrovias do Brasil, reportou lucro líquido de R$ 709,2 milhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 8,8% na comparação anual. O balanço foi divulgado na noite de quarta-feira (12), após o fechamento do pregão.
Segundo a companhia, a melhora reflete o forte resultado operacional, além do reconhecimento de créditos fiscais extemporâneos, parcialmente compensados por maiores despesas financeiras e pelo aumento de depreciação e amortização.
Entre julho e setembro de 2025, a receita líquida da holding do Grupo Ultra cresceu 5%, para R$ 37,1 bilhões, impulsionada pela maior receita da Ipiranga e da Ultragaz, além da consolidação dos resultados da Hidrovias a partir de maio deste ano.
Na mesma base comparativa, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 1,95 bilhão, alta de 27%, enquanto o Ebitda ajustado recorrente avançou 18% em um ano, para R$ 1,78 bilhão. O destaque foi a consolidação dos resultados da Hidrovias e o melhor desempenho da Ultragaz, parcialmente compensados pelo menor Ebitda da Ipiranga e da Ultracargo.
Nesta quinta-feira (13) — pregão após a divulgação do balanço — as ações UGPA3 registravam queda forte de 2,58%, negociadas a R$ 22,25, por volta das 11h27 (horário de Brasília).
Ultrapar adquire 37,5% da Virtu GNL, de gás natural liquefeito
A Ultrapar (UGPA3) informou na última sexta-feira (24) que fechou um contrato para comprar 37,5% de participação na Virtu GNL Participações. A Ultrapar vai desembolsar R$ 102,5 milhões, sendo destinados R$ 85 milhões ao aporte de capital na Virtu.
A Virtu atua em logística de GNL (gás natural liquefeito), para uso próprio e de clientes da Eneva através de uma joint-venture. Além disso, para serviços movidos a GNL, incluindo operações de centrais de abastecimento dedicadas à sua frota de caminhões que utilizam gás natural liquefeito como combustível.
Com a aquisição, a Ultrapar passa a integrar o bloco de controle da Virtu, em conjunto com o fundo de investimento em infraestrutura Perfin Infra, que detém 75% do capital votante da companhia. Permanecerá como acionista relevante, detendo 25%, o sócio e fundador da Virtu, José Moura Jr.