Sondado pelo conselho

Vale (VALE3): braço direito de Haddad é cotado para presidência

O braço direito de Fernando Haddad (PT), teria sido sondado por conselheiros para entrar na disputa pela sucessão da Vale (VALE3)

Vale
Vale / Foto: Divulgação

O atual secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, está sendo cotado para assumir a presidência da Vale (VALE3).

Durigan, braço direito de Fernando Haddad (PT), teria sido sondado por conselheiros para entrar na disputa pela sucessão da Vale (VALE3).

O secretário-executivo declarou que, apesar do cargo que ocupa, não quer ser visto como um candidato do governo. Segundo informações coletadas pelo colunista Lauro Jardim, do “O Globo”, ele teria topado ir adiante nas conversas apenas com a possibilidade de um consenso sobre seu nome.

Durigan é graduado em Direito pela USP (Universidade de São Paulo) e já atuou como diretor de políticas públicas do WhatsApp no Brasil. De acordo com o “Suno”, ele é integrante do conselho fiscal da Vale e presidente do Conselho de Administração do Banco do Brasil (BBAS3).

China mais fraca deve prejudicar ganhos da Vale (VALE3) e pares

A frustração com o desempenho da economia da China não ficará restrita ao país asiático e os efeitos já podem ser sentidos na Bolsa brasileira. Isto porque, o cenário chinês lança pressão também sobre as receitas e rendimentos das mineradoras, especialmente da Vale (VALE3).

A China teve o pior ritmo de crescimento econômico dentro do período de 5 trimestres. O PIB (Produto Interno Bruto) do país cresceu 4,7% no 2º trimestre de 2024. Esse resultado ficou aquém dos 5,1% projetados por economistas.

Os dados do Gabinete Nacional de Estatísticas mostraram um varejo mais fraco, uma crise prolongada no setor imobiliário e insegurança no mercado de trabalho. 

Com isso, para as mineradoras brasileiras, cujo maior comprador do minério de ferro é a China, o quadro representa menores vendas, menores lucros e queda no valor dos ativos globalmente. Todavia, analistas consultados pelo BP Money veem esse efeito mais forte no longo prazo. 

“Isso impacta significativamente, porém, esse impacto não vai começar a ser sentido agora […] Desde que a China não entre em uma profunda crise, não vai criar nenhuma grande crise global, setorial ou não”, avaliou Bruno Corano, economista e investidor da Corano Capital.