A GEM anunciou um acordo de cooperação com a PT Vale Indonesia (PTVI), subsidiária da Vale (VALE3), para construir uma usina de lixiviação ácida sob pressão e infraestrutura complementar em Sulawesi Central, na Indonésia.
O projeto visa seguir diretrizes de carbono zero e implementar inteligência operacional alinhada com altos padrões de ESG (ambientais, sociais e de governança). A GEM, uma empresa chinesa focada na reciclagem de resíduos e produção de materiais para baterias de íon-lítio, se unirá à PT Vale Indonesia, que é especializada em mineração e processamento de níquel, e listada na Bolsa de Valores da Indonésia.
O empreendimento tem como objetivo processar minério de níquel de uma mina da PTVI, transformando-o em produtos de hidróxido misto de níquel e cobalto, compatíveis com os padrões de mercado. Além disso, o projeto considera uma futura expansão para a produção de materiais de cátodos e precursores.
Com essa iniciativa, as empresas pretendem criar um parque de recursos sustentáveis, combinando tecnologia de ponta e talentos locais, e apoiando a transição global para fontes de energia limpa, conforme informou a “Exame”.
Vale (VALE3) amplia queda e perde quase R$ 20 bi em dois dias
Na sessão desta segunda-feira (11), os papéis da Vale (VALE3) estão operando com queda acentuada, ampliando o recuo de 4,61% visto na sexta-feira (8). Desde o fechamento de quinta-feira (7), a empresa já perdeu um montante estimado em R$ 268,9 bilhões em valor de mercado.
Uma das razões para o desânimo do mercado foi a análise do UBS BB, que cortou a recomendação de compra para neutra dos recibos de ações (ADRs) negociados em NY, além de terem reduzido o preço-alvo de US$ 14 para US$ 11,50.
Por volta das 14h54 (horário de Brasília), a ação ordinária VALE3 recuava 2,52% a R$ 59,10 no Ibovespa. O índice também está em alta leve de 0,04%.
Os analistas Myles Allsop, Caio Greiner e Daniel Major afirmaram em relatório, segundo o “Valor”, que há riscos consideráveis envolvendo o minério de ferro.
O mercado interno chinês está desaquecido, além disso já considera0se a imposição de novas tarifas sobre aço pelo governo norte-americano a partir de 2025 com a volta de Donald Trump à presidência, o que pode deixar o cenário ainda mais desafiador.