ESG

Vale (VALE3) e Petrobras firmam acordo com foco em descarbonização

O acordo entre as duas companhias é uma evolução dos estudos conjuntos iniciados em setembro de 2023

Foto: Vale / Divulgação
Foto: Vale / Divulgação

A Vale (VALE3) e a Petrobras (PETR4) anunciaram nesta sexta-feira (18) que fecharam um acordo estratégico para o fornecimento de produtos com foco na competitividade e no avanço da pauta de descarbonização.

O acordo entre as duas companhias é uma evolução dos estudos conjuntos iniciados em setembro de 2023 e estabelece condições para testes e possível comercialização de três produtos estratégicos.

As empresas, que estão entre as maiores em valor de mercado no Brasil, explorarão a negociação conjunta de ativos como gás natural, diesel coprocessado com conteúdo renovável e combustível marítimo (bunker) com 24% de conteúdo renovável.

A primeira parte do acordo já foi iniciada com o fornecimento de diesel com conteúdo renovável pela estatal. O produto começou a ser fornecido à mineradora para utilização na Estrada de Ferro Vitória a Minas e na Mina Fábrica Nova.

O acordo também prevê a colaboração em modelos mais competitivos para o fornecimento de gás natural, bem como de insumos essenciais para a produção de pelotas.

Vale (VALE3) vive impasse desastroso que ameaça seus lucros

O que há de proximidade entre a Vale (VALE3) e os seres da mitologia grega? Um dilema que pode afetar os planos futuros da empresa. Nos contos gregos, Tântalo foi um personagem condenado a viver tendo toda comida ao seu alcance, mas sem nunca conseguir usufruí-la. Para a mineradora, esse impasse acontece enquanto ela tenta elevar sua produção de minério de ferro, mas esbarra com uma crise de demanda da sua maior compradora.

A versão da Vale com o dilema do mitológico grego, começou com as mudanças de governança recentes, a partir da entrada de uma nova gestão, com Gustavo Pimenta ocupando o cargo de CEO. 

O executivo já realizou alterações nas diretorias e revelou que a empresa tem planos de expandir a produção de minério de ferro entre 340 a 360 milhões de toneladas até 2026, melhorar a qualidade do mix de produtos e dobrar a produção de metais básicos.

No entanto, essa estratégia pode surtir o efeito inverso sobre seus lucros, conforme indicaram especialistas consultados pelo BP Money.

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