A Vale (VALE3) anunciou nesta quinta-feira (23) que iniciou uma “revisão estratégica” das operações da subsidiária Vale Base Metals no Canadá, considerando a possível venda de ativos de exploração e mineração.
As operações avaliadas pela Vale (VALE3) estão localizadas em Thompson, na província canadense de Manitoba.
A companhia informou que a conclusão da avaliação está prevista para o segundo semestre de 2025.
A empresa afirmou ainda que a revisão da operação em Thompson “faz parte de um processo de otimização da base de ativos da Vale Base Metals, visando garantir a competitividade de seu portfólio de níquel integrado”, conforme divulgado pelo InfoMoney.
A mineradora destacou que o cinturão de níquel de Thompson é um depósito em operação desde 1956. Os ativos incluem duas minas subterrâneas em operação, uma usina e “oportunidades significativas de exploração do cinturão, que tem 135 quilômetros de extensão.”
Vale (VALE3): entre perda de valuation e impulso da China, o que esperar?
A maior mineradora e exportadora de aço do Brasil, a Vale (VALE3), vive um momento que inspira, ao mesmo tempo, empolgação e cautela. Apesar de ter perdido a posição de terceiro maior valuation do Brasil para a WEG (WEGE3), a movimentação econômica positiva na China traz confiança para os lucros, mas uma ameaça ainda está à espreita: Donald Trump e suas tarifas de importação.
A disputa pelo terceiro maior valor de mercado do Brasil entre a Vale e a WEG vinha ocorrendo desde dezembro de 2024. A fabricante de equipamentos eletroeletrônicos ultrapassou a mineradora no dia 14 de janeiro, ao atingir R$ 223,4 bilhões em valuation, ante os R$ 219,9 bilhões da rival.
Para o economista e CEO da Falcão Capital e Investimentos, George Falcão, a perda da Vale pode ser atribuída a diversos fatores, entre eles a volatilidade nos preços do minério de ferro, questões regulatórias ou ambientais e movimentos especulativos do mercado financeiro.