A Vale (VALE3) esclareceu, em resposta a notícias veiculadas na mídia sobre uma possível ação judicial movida pelo MPF (Ministério Público Federal) contra a companhia, a BHP e sua joint-venture Samarco, que não foi formalmente notificada sobre o pedido de indenização de R$ 3,6 bilhões por danos morais coletivos.
A empresa afirmou que irá apresentar seus argumentos ao tribunal competente no momento apropriado.
A mineradora destacou que a reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em 2015, está sendo conduzida pela Fundação Renova, conforme os compromissos assumidos pelas empresas envolvidas com as autoridades brasileiras.
Por fim, a Vale reafirmou que, junto com a Samarco, a BHP, as instituições de justiça e representantes do poder público, está empenhada nas negociações para um acordo definitivo que assegure uma reparação justa e completa às pessoas afetadas e ao meio ambiente.
Vale (VALE3): BTG Pactual (BPAC11) projeta 12% em dividendos
A equipe de especialistas do banco BTG Pactual (BPAC11), em novo relatório sobre a Vale (VALE3), reforçou a recomendação “neutra” para a empresa, com preço-alvo de US$ 16 nos ADRs. Além disso, eles projetam que o dividend yield seja de 12%.
Agentes do mercado financeiro que participaram do seminário Vale Base Metals tiveram acesso ao documento do BTG. O presidente da mineradora, Mark Cutifani, esteve presente.
“Embora não exista solução mágica para esses ativos, acreditamos que existe um caminho para a recuperação da rentabilidade, com taxas de EBITDA potenciais de US$ 3 bilhões a US$ 4 bilhões. Não vemos a apresentação como um evento que particularmente movimente o mercado, já que a maioria das metas está voltada para 2026 e além disso”, diz o BTG, de acordo com o “Suno”.