A ANM (Agência Nacional de Mineração) retirou o nível de emergência da barragem Peneirinha, localizada na mina de Horizontes, com Complexo Vargem Grande, em Nova Lima (MG). A barragem é propriedade da Vale (VALE3), que agora passa a deter 12 estruturas que saíram do patamar de alerta nos últimos dois anos.
A Vale (VALE3) possui outras 19 barragens com certo nível de emergência. Dessas, estão inativas todas as que receberam rejeitos.
A companhia espera reduzir para nove o número de estruturas nessa situação.
Esses esforços para melhorar as condições de segurança de duas barragens vieram após os desastred que ocorreram em 2015 e 2019, em Mariana e Brumadinho, respectivamente.
A barragem Peneirinhas foi construída pelo método de alteamento e possui cerca de um milhão de metros cúbicos de rejeitos. Segundo o “Suno”, ela está inativa desde 1986 e não recebe mais rejeitos.
“A melhora nas condições de segurança das estruturas da Vale reflete esse esforço”, disse o diretor global de geotecnia da Vale, Geraldo Paes, na nota.
Vale (VALE3): Itaú BBA retira ação do portfólio
O Itaú BBA, braço de análise do mercado do banco Itaú, publicou um novo relatório onde constam suas preferências de setores. Entre as mineradoras e siderúrgicas, a Vale (VALE3) foi trocada pela Gerdau (GGBR4).
“A companhia tem a nossa preferência devido à maior exposição da Gerdau à dinâmica global do aço em relação aos seus pares, que dependem fortemente dos preços do minério de ferro – que vêm sofrendo nas últimas semanas”, disse o BBA sobre a troca da Vale.
“O mercado doméstico de aço ainda parece desafiador, mas entendemos que a companhia deve começar a ver melhora nas margens devido aos esforços da estratégia de redução de custos. Além disso, vemos a empresa como mais defensiva quando comparada aos seus pares devido às operações nos Estados Unidos”, acrescentou.