As ações da Vamos (SIMH3) passam por um movimento de reprecificação nesta quarta-feira (7), após a divulgação de seu balanço. Por volta das 16h28 (horário de Brasília), os papéis da companhia caíam 10,37%, negociados a R$ 4,32, liderando as perdas do Ibovespa.
Analistas destacaram que o lucro líquido ficou abaixo das expectativas do mercado e que houve um aumento expressivo nas despesas financeiras. Além disso, especialistas chamaram atenção para as novas metas da empresa, que podem levar a revisões nas estimativas de instituições financeiras.
Em relatório, os analistas da XP Pedro Bruno, Matheus Sant’Anna e João Ramiro afirmaram que o lucro líquido de R$ 108 milhões ficou 27% abaixo do consenso de mercado, pressionado pela piora nos resultados financeiros, que acabou compensando o desempenho operacional.
A corretora também apontou que as novas metas para 2025 são “fracas”, com estimativa de lucro entre R$ 450 milhões e R$ 550 milhões — o que representa uma redução significativa em relação às projeções da própria XP e do consenso. Apesar da decepção, a casa manteve recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 7,50.
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Já os analistas do Citi (CTGP34) destacaram um ambiente de demanda enfraquecida e alavancagem elevada no primeiro trimestre. Segundo o Valor, os especialistas do banco também ressaltaram os desafios na venda de seminovos e observaram que a depreciação tem se intensificado mais rapidamente do que o esperado. O Citi mantém recomendação de venda para as ações, com preço-alvo de R$ 4.
Relembre: Simpar (SIMH3) propõe fusão da Vamos Concessionárias com Automob
A controladora da Vamos (VAMO3), a Simpar (SIMH3), propôs separar o negócio de concessionárias — Vamos Concessionárias — em uma nova empresa, incorporando a Automob, outra controlada da holding.
Após o anúncio, as ações das empresas dispararam. Por volta das 12h (horário de Brasília), os papéis da Simpar (SIMH3) avançavam 6,48%, cotados a R$ 5,62, e os da Vamos (VAMO3) subiam 3,38%, a R$ 6,72.
A proposta da Simpar já chegou ao conselho de administração da Vamos. Segundo informou a holding, em fato relevante, a operação daria origem “ao maior e mais diversificado grupo de redes concessionárias do Brasil”.
