
O lucro líquido da empresa de aluguel e gestão de frotas de veículos pesados Vamos (VAMO3) totalizou R$ 92,8 milhões no segundo trimestre de 2025, queda de 47,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. As informações foram divulgadas na segunda-feira (11).
A companhia apurou Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 911,1 milhões no período, crescimento de 13,9% na mesma base de comparação.
Os números vieram praticamente em linha com a média das projeções de analistas, que estimavam lucro líquido de R$ 94,3 milhões e Ebitda de R$ 927,9 milhões para a empresa do grupo Simpar no trimestre, segundo dados da LSEG.
Apesar dos resultados dentro do esperado, a companhia informou em fato relevante a revisão para baixo de algumas projeções para 2025, incluindo Ebitda, lucro líquido e patamar de alavancagem.
Agora, a Vamos espera um Ebitda entre R$ 3,5 bilhões e R$ 3,9 bilhões neste ano, ante expectativa anterior de R$ 3,85 bilhões a R$ 4,15 bilhões.
Segundo o InfoMoney, a empresa afirmou que a revisão decorre de “mudanças macroeconômicas e consequente alteração de premissas operacionais”. O patamar de alavancagem também passou a ser projetado entre 3,1 vezes e 3,4 vezes em 2025, contra previsão anterior de 3 vezes a 3,2 vezes.
Vamos (VAMO3) vê lucro recuar 45,6% e soma R$ 107,8 mi
A Vamos (VAMO3), especializada em aluguel de caminhões, máquinas e equipamentos, encerrou o primeiro trimestre de 2025 com lucro líquido consolidado de R$ 107,8 milhões — uma retração de 45,6% em relação ao mesmo período de 2024. Segundo a empresa, o principal fator por trás da queda foi o impacto do cenário de juros mais altos.
Este foi o segundo trimestre consecutivo em que os resultados da companhia não incluem os números do segmento de concessionárias, após sua cisão e a consequente criação da Automob (AMOB3) em dezembro de 2024.
Apesar do recuo no lucro líquido, o Ebitda consolidado da Vamos avançou. A companhia registrou R$ 886,7 milhões nesse indicador, alta de 10,1% frente ao primeiro trimestre do ano anterior, refletindo resiliência operacional mesmo em um ambiente econômico mais desafiador.